sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Cinco melhores animações baseadas em quadrinhos de super-heróis

Mas, no meio de tantas animações super-heroísticas, quais as melhores adaptações? Escolhemos cinco animações que figuram entre as melhores de todos os tempos.


5 – Spider Man (1967-1970)


Esse é o famoso desenho clássico do Cabeça de Teia, que começa com aquela música pegajosa de tão legal: “Homem-Aranha, Homem-Aranha, aí vem o Homem-Aranha! Ele é forte, é de morte, é ativo, é radioativo…” e por aí vai. Na primeira temporada a coisa é meio devagar, mas a partir da segunda ele começa se interligar mais com as h’s publicadas nas revistas do Teioso. A animação não era lá essas coisas (mas era mais ‘animada’ que as séries ‘desanimadas’, por exemplo) e tinha problemas de continuidade; e os animadores tinham preguiça de desenhar as teias do uniforme do Aranha, já que vez ou outra elas sumiam feito mágica. O desenho durou três temporadas, com as duas últimas sendo produzidas pelo lendário Ralph Bakshi. A versão brasileira era uma pérola, pois abrasileirou os nomes dos personagens; assim, Peter Parker virou Pedro Prado e J. J. Jameson virou J. J. Jaime.

4 – X-Men Animated Series (1992-1997)

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O desenho que ajudou a transformar os mutantes da Marvel em um fenômeno midiático mundial. Muita gente que nunca tinha lido uma revista sequer dos Xis-Men adorava o desenho. O sucesso mostrou que os mutantes poderiam alçar voos maiores e o projeto engavetado do filme virou realidade rapidinho. Desconte o character design desleixado dos personagens, eram outros tempos. Concentre-se nos roteiros, que trouxeram o que havia de melhor nas hq’s dos mutunas, com uma intrincada rede de acontecimentos interligados. Foram cinco temporadas memoráveis, onde pudemos ver as Sagas da Fênix e da Fênix Negra, batalhas contra os Sentinelas e o encontro de Wolverine (antes das garras de adamantium) com o Capitão América enfrentando o Caveira Vermelha. E a dublagem do Wolverine feita pelo ator Isaac Bardavid ficou tão emblemática que virou marca registrada dos personagens de Hugh Jackman no Brasil. 


3 – Os Vingadores – Os Maiores Heróis da Terra (2010-2012)


Depois dos X-Men e do Homem-Aranha, a Marvel estava devendo uma animação com seu supergrupo. Demorou, mas o resultado é empolgante. Assim como na animação dos X-Men, Os Vingadores adaptou para a TV grandes sagas dos maiores heróis do planeta, como a saga de Kang, o Conquistador, e a invasão Skrull à Terra. Cheio de ação e com um bom desenvolvimento de personagens, a série foi meio que uma prévia do blockbuster live-action que estava para estrear.
Além da formação principal do grupo (Capitão América, Thor, Homem de Ferro, Hulk, Gavião Arqueiro, Homem Formiga e Vespa) outros personagens foram se incorporando, como o Pantera Negra e figurinhas carimbadas do universo Marvel deram as caras na segunda temporada: Quarteto Fantástico, Homem-Aranha, Doutor Destino, Luke Cage e Punho de Ferro.
Foram 52 episódios cheios de adrenalina e que deixavam os fãs com aquele sabor de nostalgia ao relembrar de algumas hq’s memoráveis dos Vingadores. No entanto, a Marvel cancelou a animação enquanto todo mundo esperava uma terceira temporada, para colocar em seu lugar Avengers Assemble, com um estilo mais realista e calcado diretamente no filme.
2 – Liga da Justiça Sem Limites (2004-2006)
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Depois do caminho aberto pela excelente Batman The Animated Series, Bruce Timm ganhou moral na DC e começou a expandir as animações com personagens do Universo DC.Superman The Animated Series ainda é, para mim, a melhor tradução do personagem fora das hq’s, com histórias curtas que resgatam a essência do personagem. Em seguida, veio a não menos fantástica Liga da Justiça, com a junção do panteão de heróis da editora. A série tinha gás para durar eternamente, mas Timm foi genial ao cancelar a mesma e em seguida lançar uma versão ‘estendida’, onde dezenas de personagens deram o ar da graça, dos mais famosos aos mais obscuros. A série durou três temporadas e tem sagas memoráveis, algumas adaptadas dos quadrinhos, mas a maioria criada para o desenho. Viagens no tempo, batalhas épicas, Batman detonando… um clássico!

1 – Batman The Animated Series (1992-1995)
Música de abertura fodástica, cortesia de Danny Elfman + um clima noir + roteiros precisos + animação decente + o personagem mais completo do universo dos super-heróis: pronto, temos um clássico da animação, ganhadora de quatro prêmios Emmy e que instituiu um novo estilo de desenho animado. A melhor, com todo respeito aos dois filmes de Burton e à trilogia de Nolan, tradução do Batman fora dos quadrinhos. A série até que adaptou algumas hq’s do personagem, mas apostou mesmo na originalidade e era genial ao conseguir contar uma boa história com um bom desenvolvimento de personagens em apenas 22 minutos (tempo de cada episódio).
O desenho fez tanto sucesso que gerou uma série em quadrinhos no mesmo estilo de desenho e histórias curtas. Na segunda temporada, mudou o título para The Adventures of Batman e Robin; na terceira, o clima ficou mais sombrio e pesado, com histórias mais densas. O uniforme do morcego deixou de exibir a elipse amarela e o Batmóvel nem tinha faróis!!! Foi na série que surgiu Arlequina, a parceira apaixonada do Coringa – e que depois foi incorporada aos quadrinhos.
A série gerou três longas animados: O sombrio “Batman – Máscara do Fantasma”, Batman & Mr. Freeze: Subzero (que ganhou prêmio) e Batman: O Mistério da Mulher Morcego; um game para SNES que é viciante (The Adventures of Batman and Robin) e uma série derivada, a não menos excelente Batman Beyond (Batman do Futuro), passada num futuro próximo, onde um Bruce Wayne velhinho vira mentor de Terry McGinnis, jovem de 17 aos que assume o manto do Batman numa Gotham City cheia de velhos problemas. E mesmo velhinho, com problemas de mobilidade e enfurnado na caverna, Bruce Wayne vez ou outra mostra que ainda é um cara durão!


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