sexta-feira, 20 de março de 2015

12 games de super-herói tão ruins que nunca deveriam ter existido

Games baseados em franquias conhecidas (quase) sempre rendem pérolas intragáveis. No mundo dos super-heróis não é diferente: poucos são os games que realmente conseguiram fornecer uma experiência recompensadora e divertida. Acredite, não há superpoderes que salvem estes 12 games do fracasso:

12. Batman Beyond – Kemco – PSOne/N64
Baseado em uma série de animação de relativo sucesso, Batman Beyond não conseguiu alcançar nos consoles o mesmo resultado que na TV. Com um visual adaptado de maneira inadequada – resultando em animações travadas e cores lavadas – e um gameplay mais do mesmo, a aventura lançada pela Kemco não empolgou. Como se não bastassem as falhas técnicas, o game também não apresenta grande quantidade de conteúdo: há poucas fases e todas elas parecem sempre iguais. Faltou inspiração.
11. Thor: God of Thunder – SEGA – PS3/Wii/X360
Baseado no filme homônimo sucesso nos cinemas, Thor: God of Thunder tem aquele jeitão de game inacabado que a gente tanto conhece. Abandonando a riqueza narrativa da versão cinematográfica, o game apresenta personagens e acontecimentos de uma forma muito simples, desperdiçando o potencial que os desenvolvedores tinham em mãos. O  visual é péssimo, cheio de problemas na construção dos cenários e quedas constantes na taxa de frames. Mas, o pior ainda está por vir: o gameplay é limitado e os combates desmotivantes.
10.The Incredible Hulk: The Pantheon Saga – Eidos – PSOne/Saturn
Baseado nos quadrinhos da década de 90 do herói, o game decepcionou – e muito. Juntando várias histórias diferentes em um mosaico de que parece não combinar entre si, a aventura é formada pela repetição de estágios e mais estágios pouco expressivos. Para se dar bem, basta desviar dos inimigos, chegar ao final das fases e derrotar os chefes – isso se a precisão falha dos controles não atrapalhar.
9. Iron Man 2 – SEGA – PS3/Wii/X360
Mais um game baseado em filme… mais um game desenvolvido de maneira apressada. Com um visual cheio de problemas – repare nos modelos mal construídos dos personagens e nos cenários pobres – e estágios mal projetados, a aventura não consegue decolar em momento algum. Há boas ideias inseridas dentro do título, como o upgrade constante do personagem principal e a boa disposição dos controles, mas não há recompensa suficiente para fazer o jogador comprar a ideia da aventura por muito tempo. Uma pena.
8. Ghost Rider – Namco – PS2/PSP
Desenvolvido pelo estúdio Climax, Ghost Rider tinha tudo para ser um bom game do gênero. Inspirado por um dos maiores clássicos de ação da atualidade – o ótimo God of War -, o game mostrou como ideias boas podem ser bem mal executadas. Misturando combates contra hordas de inimigos e fases de corrida, a equipe de desenvolvimento conseguiu falhar nos dois momentos: os combates são repetitivos e pouco inspirados e as fases com a moto são desengonçadas e nada divertidas.
7. Spider-Man 3 – Activision – PS3/Wii/X360/PS2
Se a aventura baseada no segundo filme da trilogia Spider-Man é um dos games mais cultuados de super-herói de todos os tempos, a expectativa em torno do terceiro título era bem alta. Só que aparentemente a qualidade controversa do terceiro filme atingiu a versão interativa: apesar de longo e até certo ponto bem pensado, Spider-Man 3 não conseguiu agradar. A Nova York criada para a aventura é gigante, mas completamente sem vida. As missões alternam bons e maus momentos, assim como o gameplay, que apesar de simples e funcional, não traz nada de novo ao gênero.
6. Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer – 2K Games- PS2/Wii/PS3/X360
Se o filme não foi lá essas coisas, o game seguiu o mesmo caminho. Os problemas aqui estão por toda parte. Parece óbvio pensar em um game que misture as habilidades de todos os quatro personagens de maneira cooperativa, mas a produtora preferiu tranformar tudo em um game de ação hack´n slash genérico e inexpressivo.
5. X-Men: Destiny – Activision – PS3/X360/Wii
A ideia era promissora: criar um game de ação com elementos de RPG que explorasse a interação entre os vários personagens da série X-Men. Desenvolvido pela talentosa Silicon Knights e com um valor de produção bacana, a expectativa era alta. O resultado final não pode ser mais decepcionante: com vários problemas na progressão das habilidades dos personagens e no roteiro, as fases se tornam lineares e inexpressivas, os personagens dispensáveis e a aventura muito mais cansativa do que poderia ser. Tem cara de game inacabado.
4. Batman Dark Tomorrow – Kemco – GC/XB
É difícil entender como algumas produtoras desperdiçam boas oportunidades para capitalizar uma boa franquia. Se atualmente os games baseados em Batman estão entre os mais vendidos e cultuados, o mesmo não aconteceu enquanto a franquia esteve nas mãos da Kemco. Dark Tomorrow foi uma tentativa de produzir um game variado e diferente, mas o resultado final esbarra em erros infantis. Os controles respondem mal, a câmera atrapalha as ações do jogador e há glitches e bugs suficientes para fazer você – acredite – arrancar cada cabelo seu.
3. Aquaman: Battle for Atlantis – TDK – GC/XB
Tá, Aquaman não é o herói mais original e carismático do mundo, mas a TDK poderia ter se esforçado um pouquinho mais para valorizar a licença. O herói da DC parece um bobalhão nas 21 fases pelas quais a aventura se desenrola. Fases que podem até parecer atraentes olhando assim de longe, mas são um emaranhado de ideias que já vimos em dezenas de outros títulos do mesmo estilo, só que dessa vez executadas de uma maneira grotesca – basta espancar mais e mais inimigos até o final.
2. Catwoman – EA – GC/XB/PS2
Se nem a sensualidade de Halle Berry salvou a adaptação de Mulher-Gato para o cinema, imagina só o game desenvolvido pela Eurocom. Na aventura, o jogador faz basicamente três coisas o tempo todo: investiga cenários que nada escondem, batalha contra inimigos que nunca defendem e faz acrobacias que nada acrescentam. Tudo é genérico ao extremo: personagens não possuem inteligência artificial alguma, chefes são bobos e fáceis de serem vencidos e os cenários são sempre os mesmos.
1. Superman 64 – Titus – N64
Olhando de uma certa distância, Superman 64 nem parece assim tão fraquinho. Mas, basta pegar o controle na mão para perceber o quão ruim o game é. Além dos cenários formados por borrões sem forma, das animações praticamente inexistentes e do enredo sem sentido, há centenas de glitches e bugs diferentes, todos estrategicamente posicionados para impedir a sua progressão. Acredite: esta é uma das piores experiências que você pode ter em toda a sua vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

THOR: 10 CURIOSIDADES SOBRE O PERSONAGEM

Embarcando na onda do novo filme do Deus do Trovão, resolvi unir diversas curiosidades sobre a história de Thor que podem ajudar a conhecer...