As melhores histórias já contadas do Demolidor!
10. Demolidor (Volume 2) #1-8 “Diabo da Guarda” (No Brasil: Marvel 2000 #1 – #6 – editora Abril)
Kevin Smith, Joe Quesada e Jimmy Palmiotti trouxeram o Demolidor de volta à frente do mundo dos quadrinhos com o relançamento do segundo volume de Demolidor. De muitas formas, este foi o nascimento do Universo Marvel atual, já que com o Quesada assumindo o Demolidor (e três outros títulos) eventualmente fez com que Quesada tomasse o controle de toda a Marvel como o novo editor-chefe.
Esta história mostra o vilão do Homem-Aranha, Mysterio lidando com uma doença fatal. Com o Homem-Aranha substituído por um novo herói, Mysterio decide escolher o Demolidor como o seu novo arqui-inimigo e cria e elabora uma série de testes e desafios para o Demolidor enfrentar, com o Demolidor presumivelmente, no final, sendo forçado a matar Mysterio (o que Mysterio vê como a maneira “certa” de partir). Será que o Demolidor cairá em um abismo, ou ele se segurará na beirada?
9. Demolidor (Volume 2) #32-40 “Revelado” (No Brasil Hulk & Demolidor #7 – #12, Demolidor #1 – #3 – editora Panini)
Depois dos eventos do primeiro arco de Brian Michael Bendis e Alex Maleev, a identidade secreta do Demolidor é revelada para a imprensa! Esta história mostra o efeito cascata que um evento tão dramático causa na vida do Demolidor e na daqueles próximos à ele.
8. Demolidor (Volume 1) #191 “Roleta Russa” (No Brasil Superaventuras Marvel #44 – editora Abril)
Na edição final da estrelar estreia de Frank Miller com o Demolidor, o Demolidor joga roleta russa com o Mercenário, que está paralizado, enquanto o Demolidor contempla o seu próprio valor na sociedade. Como o Demolidor diz ao vilão incapacitado, “O que eu estou oferecendo às pessoas correndo por aí com uma fantasia colada e batendo em bandidos? O que eu estou mostrando à elas? Eu estou mostrando que o bem sempre vence, que o crime não compensa, que a cavalaria está sempre à caminho – ou eu estou mostrando à elas que qualquer idiota que saiba lutar pode se safar se ele for rápido e malvado o suficiente? Eu estou combatendo a violência – ou a incentivando?” Nesta edição final, Miller também faz todo o rascunho (Terry Austin colore a edição).
7. Demolidor (Volume 1) #7 “Em um combate mortal com o Príncipe Submarino” (No Brasil Demolidor #4 – editora Bloch)
Esta é a “batalha praticamente sem chances” que todas as futuras “batalhas praticamente sem chances” foram comparadas desde que a edição saiu! Namor decide processar o mundo da superfície e tenta contratar Matt Murdock. Naturalmente, as coisas não vão de acordo com o plano, e o Demolidor decide que ele precisa se envolver. E aqui é que está a coisa REALMENTE interessante sobre esta edição. Além de ser uma edição incrível, ela também marca a PRIMEIRA aparição da NOVA fantasia do Demolidor!!! Mas que ótima coincidência, não?!!? De qualquer forma, o resto da edição mostra o Demolidor lutando uma batalha dupla. De um lado, ele está tentando convencer o exército e as autoridades a deixarem que ELE lide com o Namor (para evitar danos à propriedades e não ferir inocentes) e do outro lado, ele está tentando fazer com que Namor RESPEITE a lei do mundo da superfície, e se ele não conseguir fazer isso, ele terá que fazer o seu melhor para derrotar alguém que é MUITO mais poderoso do que ele. Eventualmente, a bravura do Demolidor faz com que Namor desista de sua busca por vingança. Esta é apenas uma das edições mais poderosas que a Marvel teve até este ponto na Era de Prata. E é incrível ver que ela não envolve nenhum dos dois artistas mais famosos da Era de Prata, Jack Kirby e Steve Ditko. Isso mostra o quão incrível Wally Wood foi – ele estava de igual para igual com dois dos melhores artistas na história dos quadrinho!
6. Demolidor (Volume 2) #82-87 “O demônio do pavilhão D” (No Brasil Marvel Action #1 – #6 – editora Panini)
Depois dos eventos descritos por Brian Michael Bendis e Alex Maleev, Ed Brubaker e Michael Lark assumiram o Demolidor com o personagem principal, Matt Murdock, preso na prisão da Ilha Ryker com vários criminosos, alguns com super-poderes e outros sem. O que Matt não sabe é que mesmo estando atrás das grades, algumas pessoas planejam matá-lo. Brubaker conta uma história de enredo complexo em sua inicial e aclamada história com o Demolidor, e a arte de Lark nos quadrinhos está excelente.
5. Demolidor (Volume 2) #26-31 “O segundo homem” (No Brasil Hulk & Demolidor #1 – #6)
Na história inicial de Brian Michael Bendis e Alex Maleev (parte de sua longa e aclamada participação nos quadrinhos), eles introduzem uma estrela em ascenção na organização do Rei do Crime que planeja não apenas destronar o Rei do Crime, mas também derrotar o Demolidor. A história é contada através de vários saltos no tempo. Ela é um drama criminal complexo e cativante que consegue trazer uma perspectiva nova ao Demolidor.
4. Demolidor (Volume 2) #46-50 “Barra pesada” (No Brasil Demolidor #9 – #13 – editora Panini)
Em “Barra pesada”(De Brian Michael Bendis e Alex Maleev), Matt Murdock, que havia acabado de lidar com os problemas de ser revelado como o Demolidor, é subtamente cercado por vilões à comando de Wilson Fisk, que está tentando criar um plano para voltar a ser o Rei do Crime de Nova York
Mary Tyfoid e o Mercenário, seus problemas com sua identidade secreta e mais o fato de que ele havia acabado de começar a namorar uma boa garota (chamada Milla) se combinaram para deixar Matt extremamente distraído, o que fazia parte dos planos do Rei do Crime, é claro.
Então finalmente, as coisas chegaram a um limite, e Matt levou a luta direto até o Rei do Crime e, chocando a todos ali presentes, Matt espancou violentamente Fisk e então retirou a sua máscara de Demolidor e anunciou que ele, o Demolidor, era o NOVO Rei do Crime de Hell’s Kitchen!
Alex Maleev se juntou a vários artistas célebres de Demolidor nesta parte final, incluindo John Romita e Gene Colan.
3. Demolidor: O homem sem medo #1-5 (No Brasil Demolidor: O Homem Sem Medo #1 – #4 – editora Abril)
Esta excelente série de origem de cinco partes de Frak Miller com arte de John Romita Jr. e do grande e falecido Al Williamson se originou com um roteiro para um potencial filme do Demolidor. Ela se adapta bem como uma elaboração de novas adições ao passado de Matt Murdock que Miller fez durante a sua participação inicial em Demolidor (especificamente em relação à Elektra e Stick).
2. Demolidor (Volume 1) #168, 174-182, 187-190 “A saga de Elektra” (No Brasil Superaventurs Marvel #6 – #41 – editora Abril)
Elektra foi introduzida na primeira edição de Demolidor escrita inteiramente por Frank Miller, como um antigo “amor na vida de Matt Murdock” na faculdade que, depois do assassinato de seu pai (um embaixador grego), se mudou para longe de Nova York, retornando anos mais tarde como uma assassina.
Durante uma boa parte das 14 edições seguintes, Matt Murdock tem que lidar com o retorno de Elektra, tanto em sua vida pessoal como Matt Murdock (encontrando seu primeiro amor verdadeiro de novo após anos separados) quanto em sua vida de super=herói como Demolidor, já que a Elektra era, você sabe, uma assassina, e o Demolidor não pega leve com assassinos.
Esta dualidade entrou em cena bem cedo, enquanto o casal alternava entre lutar juntos e um contra o outro.
Porém, as coisas mudaram quando Elektra foi escolhida pessoalmente por Wilson Fisk, o Rei do Crime, para se tornar sua principal assassina.
Agora ela e Matt estavam definitivamente em lados opostos – embora quando ela foi ordenada a assassinar Foggy Nelson, o advogado parceiro de Matt (e ex-colega de quarto na faculdade), ela não conseguiu ir até o fim quando Foggy a reconheceu, mostrando que ainda havia um lado bom nela.
Mas, esta epifania não durou muito tempo, já que o seu assassino rival, o Mercenário, decidiu provar suas qualidades ao Rei do Crime, derrotando Elektra, o que ele fez, cortando a sua garganta com uma carta de baralho e então a esfaqueando no peito com seu próprio sai (que era a arma preferida dela).
A sua morte causou um impacto profundo em Matt, assim como a sua ressurreição pelo grupo ninja, o Tentáculo.
Esta foi a primeira série de Miller como escritor e artista, e foi impressionante ver o quanto ele é bom para criar personagens cativantes e memoráveis com fortes relações interpessoais.
O grande Klaus Janson começou na edição como colorista, mas no final ele estava praticamente desenhando E colorindo os quadrinhos (sobre os traçados de Miller).
1. Demolidor (Volume 1) #227-233 “A queda de Murdock” (No Brasil Superaventuras Marvel #62 – #68 – editora Abril)
Renascido reformou drasticamente o Demolidor como personagem, no retorno de Frank Miller aos quadrinhos que o fizeram famoso.
Desta vez, Miller estava trabalhando com o artista David Mazzucchelli, que já estava fazendo um trabalho impressionante na série com o escritor Denny O’Neil. Porém, Mazzucchelli ainda estava crescendo como artista, e de muitas maneiras, Renascido foi a sua festa de inauguração, já que ele no mínimo igualou, e provavelmente ULTRAPASSOU a incrível arte que Miller havia feito desenhando o Demolidor anos antes.
A história é sobre o que acontece quando a antiga secretária de Matt Murdock (e antigo caso amoroso), Karen Page, que havia deixado a série para se tornar uma atriz, era agora uma estrela pornô viciada em drogas. Desesperada por drogas, Page vende a identidade secreta de Matt. Eventualmente esta informação chega até Wilson Fisk, o Rei do Crime, que a usa para sistematicamente destruir a vida de Matt (fazendo com que ele seja expulso, tomando seus bens, etc.)
Então, em uma das melhores cenas que você verá, o Rei do Crime também explode a casa de Matt – e então, Matt percebe que todas as coisas terríveis que têm acontecido com ele não eram apenas má sorte, elas eram causadas pelo Rei do Crime!
Essa descoberta, embora incrível, não é o suficiente para fazer com que Matt “renasça”, já que ele ainda tem que chegar ao fundo do poço antes de se levantar. E é isso o que nós vemos nas edições seguintes, enquanto nós vemos não apenas Matt Murdock renascer das cinzas, mas também Karen Page. E também Ben Urich.
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