10 – Infestação

Este ano, a IDW revelou uma sequência, juntando Danger Girl, Dungeons and Dragons e as Tartarugas Ninja entre outros em uma aventura, e quem sabe que outras propriedades licenciada podem ser envolvidas numa terceira edição?
9 – Jornada nas Estrelas/X-Men

Até mesmo essa decepção não foi o suficiente para convencer as pessoas a não tentarem de novo; houve duas sequências para esse one-shot, um one-shot Jornadas nas Estrelas: Nova Geração/X-Men, e um romance de 1998 chamada Planeta X, e também, a equipe do Enterprise se juntou à Legião de Super-heróis da DC em uma minissérie da DC/IDW que foi lançada ano passado.
8 – Jimmy Olsen/Don Rickles

Essa série com Don Rickles fica ainda mais estranha pelo dato de que (o verdadeiro) Rickles é praticamente inexistente na história; Toda a ação fica com “Goody”, que se parece com o famoso comediante, mas fora isso não tem mais nenhuma conexão. Como Kirby e a DC conseguiram a permissão de Rickles não só para a história, mas também para colocar a sua foto em uma capa durante a história, é um mistério, mas considerando que o resultado é um dos melhores quadrinhos de comédia dessa era, ainda bem que eles conseguiram.
7 – Sonic/Spawn, Shadowhawk, The Maxx entre outros

O Super Especial do Sonic #7 de 1998 apresentava a turma de sempre de Mobius interagindo com Spawn, Savage Dragon, Velocidade, Shadowhawk e The Maxx, todos personagens que estrelavam quadrinhos que eram bem inapropriados para o público alvo do Sonic. O Shadowhawk original, por exemplo, foi infectado com sangue HIV positivo por um vilão particularmente malvado. Spawn é um agente desfigurado do demônio que foi assassinado por seu melhor amigo. Mas, vocês sabem, Tails teve seus momentos difíceis também.
6 – Justiceiro/Eminem

Se você estiver se perguntando o que faria com que o Eminem ficasse cara-a-cara com o Justiceiro, a resposta é uma história criada por Fred Van Lente e Salvador Larrocca na qual o rapper acidentalmente se envolve com Barracuda, um vilão do Justiceiro e acaba tendo que atirar em tudo para chegar à liberdade junto com o vigilante de pavio curto preferido da Marvel, solidificando assim o seu status como valentão fictício. (De acordo com as entrevistas que promoveram a série, a escolha do vilão e do herói da Marvel foram feitas pelo Eminem; a Marvel havia inicialmente sugerido os personagens mais famosos Homem-Aranha e Wolverine.)
Infelizmente, mesmo a história sendo melhor do que você poderia imaginar, ela parece ter trazido o infortúnio cinematográfico do Justiceiro para o disco de seu parceiro musical. Quando foi lançado, ele não foi necessariamente um fiasco, mas ainda assim foi muito menos vendido do que seus álbuns anteriores. Talvez haja uma maldição em Frank Castle sobre a qual nós precisamos falar, embora essa não seja a sua única aparição em nossa lista…
5 – Vingadores/David Letterman

O produto mais famoso dessa promoção é provavelmente Os Vingadores #239, onde os Heróis mais Poderosos da Terra encontram David Letterman, que nesse ponto só estava apresentando o seu velho show na NBC há alguns anos. Parte da lendária série de Roger Stern, a edição mostra Letterman entrando no ramo dos super-heróis, provocando o aspirante a vilão Fabian Stankowicz, acertando-o com uma maçaneta gigante. Então, caso seus amigos não acreditem que Magnum e Paul Shaffer já estiveram na mesma história em quadrinhos, tirem esta antiguidade do baú e provem que eles estão errados.
Esta não foi o único crossover entre Marvel/Talk Show, e não foi nem o primeiro: no Marvel Team-up #74 de 1978, o Homem-Aranha encontrou o elenco clássico de Saturday Night Live.
4 – Homem-Aranha/Ren & Stimpy

Esse tipo de surrealismo nojento é bem diferente do mundo muito mais convencional do Homem-Aranha, mas isso não impediu que Ren & Stimpy #6 acontecesse. A Marvel possuía vários quadrinhos licenciados nos anos 80 e 90, desde Barbie até Madballs, então isso até que fez sentido nessa perspectiva. Nessa edição, o Homem-Aranha enfrenta o Homem Torrada, o mais próximo que Ren & Stimpy tem como super-herói.
E quem é o escritor destes quadrinhos de 1993? Dan Slott, que 15 anos depois se tornou um dos escritores do Incrível Homem-Aranha, uma posição que hoje ele mantém sozinho. O Homem Torrada ainda há de aparecer e pedir uma revanche.
3 – Super-Homem/Muhammad Ali

Mas o que torna Super-Homem vs. Muhammad Ali tão inusitado é que ela é uma ótima história, apesar da brincadeira. Mesmo se você não fizesse ideia de quem era Ali, esta ainda seria uma fantástica história do Super-Homem da Era de Bronze, graças ao espetacular trabalho de Dennis O’Neil e Neal Adams. Tudo, desde o enredo ridículo (Sério, o destino do mundo depende do resultado de uma luta de boxe?), até a caracterização de todos envolvidos, simplesmente funciona, e o resultado é uma das histórias do Super-Homem mais divertidas desse período. Isso é algo que realmente faz jus à uma história em quadrinhos de evento, ainda mais por ter sido reimpressa mais de 30 anos depois em 2010 com capa dura. Como Ali diz ao Super-Homem no final da história, eles são mesmo os melhores.
2 – Archie/Justiceiro

Você sabe, o Justiceiro por acaso estava atrás de um traficante que se parecia exatamente com Archie, um mal-entendido hilário, digno do próprio Frasier Crane. A maioria da gangue de Archie se junta à diversão, incluindo Sabrina e Josie e as Gatinhas.
A história terminou mostrando um preview de um crossover entre Wolverine/Jughead, que os fãs ainda esperam 17 longos anos depois. É uma parceria natural: a habilidade de Jughead de consumir regularmente pilhas enormes de hamburgueres e não ganhar peso é bem semelhante ao fator de cura de Wolverine.
1 – Liga da Justiça/Vingadores

O que o tornou tão inusitado, e o deixou no topo desta lista, é a história por trás do crossover, e a quantidade de tempo que ela levou. O crossover estava em desenvolvimento desde 1979, com uma data marcada para ser publicada em 1983, pela equipe criativa original do escritor Gerry Conway e do artista George Pérez. Embora o trabalho estivesse completo e uma imagem promocional tivesse sido lançada, disputas nos bastidores fizeram com que todo o projeto fosse cancelado.
Duas décadas depois, Liga da Justiça/Vingadores se tornou realidade com Pérez agora unido ao escritor dos Vingadores na época, Kurt Busiek, com quatro edições prestigiadas unindo os Vingadores e a Liga da Justiça, que foram lançadas de 2003 a 2004.
A série foi um sucesso, e, como essas coisas acontecem, o último crossover entre Marvel e DC, com conflitos nos bastidores entrando no caminho mais uma vez.
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