Sim, sim, foi exatamente em 10 de setembro de 1963 que X-Men #1 foi publicado, trazendo a primeira aparição do Professor Charles Xavier, Ciclope (o primeiro X-Man!), Garota Marvel, Homem de Gelo, Fera e Anjo.


De lá pra cá, a equipe mutante teve diversos altos e baixos – e criou uma cronologia intrincada, que deu origem a diversos outras equipes e títulos relacionados. Por isso, nada mais justo que listar 50 fatos e curiosidades dos X-Men. Assim, você vai poder finalmente pegar um gibi mutante e entender alguma coisa, né?
01 Sem ideias para poderes
Depois de iniciar o boom da Marvel com Quarteto Fantástico, Homem-Aranha e outros personagens, Stan Lee ficou sem ideias. Por isso pensou em criar uma equipe na qual todos fossem mutantes. Assim, poderia pular as explicações de como eles ganharam poderes e dizendo apenas que aquilo fazia parte deles.
02 Filhos do Átomo
Atualmente os X-Men são conhecidos como “Os Filhos do Átomo”. Só que esse é, na real, o nome de um livro lançado em 1953 e escrito por Wilmar H. Shiras. A obra, como você deve imaginar, é estrelada por mutantes e foi uma das inspirações de Stan Lee para os X-Men
03 Negros
Após a ideia inicial de colocar os X-Men como mutantes, Lee percebeu que o grupo também era uma ótima alegoria para os negros nos anos 60, que buscavam direitos iguais aos brancos.
04 Criados por Stan Lee e Jack Kirby
Assim como o Quarteto Fantástico e Os Vingadores, os X-Men são fruto do trabalho da dupla Stan Lee e Jack Kirby.
05 Magazine Management Company
Se você reparar na capa de X-Men #1, ela não traz o nome de uma editora. Além disso, gibis anteriores trouxeram apenas a inscrição “M.C.”. Não era ainda a sigla para Marvel Comics, mas sim de Magazine Management Company, uma das diversas empresas de Martin Goodman. Demorou mais um pouco para que “as revistas de quadrinhos” do Publisher fossem organizadas sob o nome de Marvel Comics Group, título tirado de uma antiga revista de Goodman nos anos 40.
06 Membros-fundadores
A primeira versão dos X-Men foi formada por Scott Summers (Ciclope), Jean Grey (Garota Marvel), Warren Worthington III (Anjo), Hank McCoy (Fera) e Bobby Drake (Gelo). Eles viviam e eram treinados na Escola para Jovens Superdotados, comandada por Charles Xavier.
07 Razão do nome
Na primeira edição, Xavier alega que o nome dos X-Men não era uma “auto-homenagem”, mas sim porque os membros da equipe tinham um “poder eXtremo”. Com o tempo, o título ganhou um outro significado: o gene X, responsável por dar poderes aos mutantes.
08 Primeiro inimigo
Logo na primeira edição, os X-Men enfrentaram o arqui-inimigo Magneto – na real, Erik Lehnsherr, um antigo amigo de Xavier e que perdeu a crença na humanidade.
09 Mais inimigos
Magneto voltou em X-Men #4. E não apareceu sozinho. Era a introdução da Irmandade de Mutantes, grupo que causaria diversos problemas aos X-Men.
A mesma edição traz a primeira aparição de Pietro e Wanda, os filhos do Magneto. Sim, eles eram vilões, membros dessa primeira formação da Irmandade de Mutantes.
10 Sentinelas
Em X-Men #14, publicado em 1965, Lee e Kirby introduziram os Sentinelas, aqueles robôs criados para caçar os mutantes. Bolivar Trask também apareceu pela primeira vez nessa edição. Já o Molde Mestre, aquele que cria as outras Sentinelas, surgiu no número seguinte.
11 Novo membro
A primeira adição ao quadro de membros dos X-Men foi Mimico, que podia “mimetizar” os poderes de outras pessoas – mas ele logo perdeu essa capacidade e saiu do time. A primeira aparição do personagem aconteceu na edição 19 e a saída dele da equipe rolou no número 29.
12 Saída de Stan Lee e Jack Kirby
X-Men #19 também representou a saída de Stan Lee dos roteiros. Ele foi substituído por Roy Thomas. Jack Kirby já havia deixado a arte na edição 17.
13 Mal das pernas
Pode parecer surpreendente dizer isso, mas os X-Men não mandaram bem na década de 60. As vendas eram menores que nos outros gibis da Marvel, algo que se agravou com a saída de Lee e Kirby.
14 Rejuvenescimento
Em 1967, tentando dar um up nos mutantes, os quadrinistas Roy Thomas e Don Heck perceberam que era a hora de dar aos mutantes uniformes diferentes, afinal eles não “eram mais crianças”, como disse o Professor X na revista. Isso aconteceu em X-Men #39.
15 Outros novos membros
Thomas e Neal Adams introduziram novos membros nos X-Men em 1969 – e, dessa vez, para ficar. Eram Havok (Alex Summers, irmão do Scott) e Lorna Dane.
16 Republicações
Novos uniformes, novos membros… Nada surtiu efeito. Por isso, o inacreditável aconteceu: a Marvel parou de publicar novas histórias a partir de X-Men #67 e o gibi sobreviveu por anos apenas com republicações.
17 All-New, All-Different X-Men
Em 1975 (quase seis anos depois), a Casa das Ideias retornou com os X-Men. A editora botou Len Wein, Gil Kane e Dave Cockrum em Giant-Size X-Men #1, um especial que revelou que os X-Men originais estavam presos na ilha viva de Krakoa – apenas Ciclope conseguiu fugir. Ao ver seus queridos alunos incapacitados, Xavier convocou uma nova versão da equipe.
18 Saída dos originais
No final de Giant Size X-Men #1, Garota Marvel, Homem de Gelo, Havok, Lorna Dane e Anjo deixam a equipe. Ciclope continuou para chefiar a nova formação. O Fera já não fazia parte da equipe há algum tempo, tendo abandonado o time durante a fase das republicações e entrado para Os Vingadores.
19 Equipe mundial
Se a pegada da versão de Lee e Kirby era ter uma equipe de jovens, isso mudou na versão dos anos 70. Os X-Men passaram a ser uma equipe mundial, formada pelo o alemão Noturno, o canadense Wolverine, a meio queniana Tempestade, o russo Colossus, o nativo americano Pássaro Trovejante, o japonês Solaris e o irlandês Banshee. Ciclope continuou como o representante dos EUA.
20 Primeira baixa
Logo no arco de estreia, publicado entre X-Men #94 e #96, o novo time teve a primeira morte: Pássaro Trovejante.
21 Entra Chris Claremont
O primeiro arco do novo time também representou a estreia de Chris Claremont como roteirista, ainda ao lado de Len Wein. Byrne, depois, seria um dos responsáveis pelo ápice da equipe. Cockrum também passou a cuidar da arte sozinho.
22 Surge a Fênix
Depois do retorno dos Sentinelas e de uma luta dura no espaço, os X-Men quase morreram ao retornar para a Terra. Eles foram salvos pela Jean Grey, que estava dando uma força para o time e usou seus poderes mentais para controlar o ônibus espacial no qual eles estavam. Ela deveria morrer, mas acabou ressurgindo do fundo da baía de Nova York como a Fênix, uma mutante de incrível poder. Isso aconteceu em X-Men #101.
23 Os brutos também amam
É também em X-Men #101 que Logan revela pela primeira vez que está apaixonado pela Jean Grey.
24 Primeira Saga da Fênix
A fase que, depois, seria chamada pelos fãs de “Saga da Fênix”, continuou pelas edições seguintes. Em X-Men #105 surgiu o Império Shi’Ar e a princesa desse povo, Lilandra, recebe a ajuda dos mutantes para derrotar o maligno imperador D’Ken, que era irmão dela. No final, a Fênix consegue resolver o problema.
25 Cristal M’Kraan
Foi na primeira Saga da Fênix que também surgiu o Cristal M’Kraan, um artefato de enorme valor e que, entre outras coisas, representa o Multiverso Marvel.
26 Revista bimestral
Apesar da qualidade crescente dos X-Men, a revista não tinha, em meados dos anos 70, uma vendagem que justificasse uma periodicidade mensal. Por isso, X-Men era um gibi bimestral. Outro detalhe é que Dave Cockrum era extremamente lento para finalizar a arte.
27 Entra John Byrne
O artista John Byrne entrou para X-Men na edição 108. Além de ser mais rápido que Cockrum (o que tornou possível mudar a periodicidade para mensal logo em seguida), Byrne formaria com Claremont a mais aclamada equipe criativa dos anos 70 e 80.
28 A Tropa Alpha e o passado de Logan
Byrne é canadense e, coincidência ou não, X-Men #109 trouxe a primeira aparição da Tropa Alpha, a equipe mutante do Canadá. Eles queriam levar Wolverine de volta para o país.
A partir da chegada da Tropa Alpha, o gibi também começou a lidar mais com o passado obscuro do Wolverine. Os detalhes desconhecidos da vida do herói passaram a instigar a imaginação dos leitores, que já curtiam o personagem pela postura nas lutas.
29 O problema chamado Fênix
A ideia original de Claremont e Cockrum era fazer da Fênix uma personagem tão importante que ela seria maior que os X-Men – queriam botá-lo como integrante dos Vingadores. Não deu certo e Jean Grey se tornou muito forte para os gibis dos X-Men, forte o bastante para acabar sozinha com os vilões. Claremont e Byrne foram deixando a heroína afastada, mas isso não resolvia o problema. Foi aí que apareceu a ideia: “se ela é muito forte para ser uma heroína, ela é forte o bastante para ser uma vilã!”. Surgiu assim a Fênix Negra.
30 Saga da Fênix Negra
O Clube do Inferno surgiu em X-Men #129, de 1980. É a partir daí que o Círculo Interno, da qual fazia parte a telepata Emma Frost (a Rainha Branca do Clube), passa a manipular a Jean Grey. Como resultado, Jean pira e se torna a Fênix Negra, iniciando uma saga que é lembrada até hoje.
31 A Morte da Fênix
A ideia inicial de Claremont e Byrne (que, a há tempos, já ajudava nos roteiros e diálogos) era deixar a Jean Grey totalmente sem poderes no final da Saga da Fênix Negra. Porém, Jim Shooter, editor-chefe da Marvel, não gostou nada de ver uma história na qual a vilã destruía um planeta inteiro e exigiu a morte da personagem.
No final da saga, Jean controla os poderes da Fênix, usa o velho uniforme de Garota Marvel e luta ao lado dos X-Men contra o Império Shi’Ar (que passa a exigir a morte dela) na Lua. Tudo em vão: ela perde mais uma vez o controle do lado negro e, em um último momento de lucidez, comete suicídio.
32 Saída do Ciclope e a entrada de Kitty Pryde
Após os eventos da Saga da Fênix Negra, o último membro-fundados dos X-Men deixou a equipe. Sim, estou falando do Ciclope. Isso rolou em X-Men #138. Tempos depois Ciclope voltaria, mas sem o status de líder. O posto passou a ser ocupado pela Tempestade.
Na mesma edição 138, Kitty Pryde – então sob o codinome de Ninfa – entrou para a equipe. Na edição seguinte ocorreu o retorno do Anjo, mantendo o link com os integrantes originais.
33 Uncanny X-Men
A edição 139 tem mais um motivo para ser importante: foi nela que o gibi ganhou, extraoficialmente, o título de Uncanny X-Men. Demorou ainda algumas edições para esse se tornar o nome oficial da revista.
34 Dias de um Futuro Esquecido
O próximo grande marco dos X-Men foi a saga em duas partes chamada Dias de um Futuro Esquecido. Nela descobrimos um futuro distópico, no qual os Sentinelas escravizaram mutantes e os homo sapiens. Em uma jogada desesperada, a mente de Kitty Pryde é enviada ao passado para evitar a morte do Senador Kelly e a ativação do projeto das Sentinelas. É uma das inspirações para o futuro filme X-Men: Days of Future Past, que estreia no próximo ano.
35 O fim da parceria entre Claremont e Byrne
Chris Claremont e John Byrne começaram a se desentender constantemente na elaboração das histórias. Como resultado, Byrne deixou a arte de Uncanny X-Men no número 143. Claremont continuou por muitos anos, sendo que a última passagem dele pelos mutantes foi nos anos 2000.
36 X-Factor
Em 1986 surgiu a ideia de trazer os X-Men originais em um novo gibi. Surgiu assim a X-Factor, que trazia como membros os mutantes Ciclope, Anjo, Fera, Jean Grey e Homem de Gelo – que se uniram ao ver Xavier colocando Magneto, na época regenerado, como líder dos X-Men.
A criação da X-Factor iniciou a inundação de equipe mutantes que temos hoje no Universo Marvel.
37 O retorno de Jean Grey
Sim, Jean Grey retornou à vida. A personagem estava morta desde o final da Saga da Fênix Negra e, para justificar o retorno dela, John Byrne escreveu um arco de Fantastic Four que explicou tudo. A Fênix nunca havia sido Jean Grey, mas, na realidade, uma Força Cósmica que ajudou a mutante a salvar os amigos durante os eventos de X-Men #101 e, em seguida, criou um corpo para si, que imitava o da então Garota Marvel. A partir daí a Fênix passou a ser um novo ser, enquanto a verdadeira Jean estava viva e presa em uma espécie de casulo. Ela, eventualmente, foi salva pelo Quarteto Fantástico.
38 Arma X
A origem de Wolverine foi finalmente contada em 1991, no arco Weapon X. Com arte e roteiro de Barry Windsor-Smith, a HQ explicou que Logan participou de um experimento do governo chamado Arma X, que deu a ele ossos de adamantium e uma memória cheia de furos – tudo para controlá-lo de forma mais fácil.
O arco ainda estabelece que as garras da adamantium são resultado de um erro de projeto, que colocou muito metal nos braços e mãos do mutante.
39 Novas equipes
No começo dos anos 90, Xavier, os X-Men e a X-Factor se conciliaram e voltam a atuar juntos – e Magneto voltou a ser o vilão. A partir de X-Men #1 (escrito por Claremont e desenhado por Jim Lee), os mutantes se dividiram em Equipe Azul (chefiada por Ciclope) e Dourada (liderado pela Tempestade).
Até hoje, X-Men #1 é considerado o gibi com maior tiragem da história. Foram cerca de 8 milhões de exemplares – mas “apenas” 3 milhões teriam sido vendidos.
40 Garras de osso
No ápice da saga Atrações Fatais, em Wolverine #75, Magneto arrancou o adamantium do corpo do Wolverine. A jogada, apesar de interessante, trouxe um problema: como o Wolverine ficaria sem suas características garras? Não ficaria. A saída foi explicar que Logan ainda as manteve, mas, sem o metal, elas eram de osso. Isso contrariou os eventos da HQ Arma X, que botava justamente no implante de adamantium a culpa por aquelas garras.
41 Concordata
Os X-Men, a essa altura, já eram um sucesso mundial. Tanto é que os mutantes acabaram por direcionar as decisões editoriais da Marvel nos anos 90 – uma época de grandes tiragens, mas de pouca qualidade nas histórias. Quando a bolha do mercado estourou e as vendas caíram, a Casa das Ideias se viu em uma grande crise.
Obrigada a pedir concordata e a renegociar as dívidas, a editora precisou negociar com estúdios de Hollywood os direitos de adaptação das principais franquias da casa. Assim, os X-Men acabaram nas mãos da Fox, que estreou o primeiro filme em 2000. O sucesso foi enorme e a editora pode respirar novamente, saindo da situação complicada.
42 Novos X-Men
Mesmo com o primeiro filme, os X-Men ainda estavam longe do auge – principalmente por conta da cronologia intrincada construída nos anos 80 e 90. Para resolver o problema a Marvel convocou Grant Morrison, que havia acabado de fazer um bom trabalho na DC com a Liga da Justiça, para recriar a equipe mutante.
O processo começou em X-Men #114, em 2001 — agora chamada New X-Men. Os X-Men voltaram a ter uniformes iguais, seguindo a linha vista nos cinemas. Foi também nessa fase que Scott Summers passou a se envolver com Emma Frost, regenerada dos tempos de vilania e que já fazia parte da equipe.
É a partir daqui que começam as grandes mudanças na personalidade do Ciclope, que se tornaria efetivamente um vilão durante o recente crossover Vingadores vs. X-Men.
43 A morte de Jean Grey
Ainda em New X-Men, Jean Grey é morta pelo Magneto – na real, por um impostor se passando por ela. A personagem chegou a retornar depois, mas não de forma definitiva.
44 A Origem de Wolverine
As garras de osso do Wolverine só foram explicadas na minissérie Origens, publicada em 2002. Nela, a equipe de roteiristas formada por Bill Jemas, Paul Jenkins e Joe Quesada estabeleceu que Logan nasceu no final do século XIX, no Canadá, e que aquelas garras apareceram pela primeira vez na adolescência. O gibi também estabeleceu que o nome de batismo do herói é James Howlett.
Apesar da HQ ter sido publicada entre 2001 e 2002, foi só em 2005 (durante os eventos de Dinastia M) que Logan lembrou de todo o passado.
45 Joss Whedon nos X-Men
Já famoso pelo trabalho com Buffy, Joss Whedon foi chamado para a Marvel para escrever a continuação de New X-Men, chamada Astonishing X-Men e lançada em 2004. Ciclope e Emma Frost eram os líderes da equipe, com Xavier colocado de lado.
46 Dizimação
Durante o crossover Dinastia M, a insana Feiticeira Escarlate usa seus enormes poderes para acabar com quase todos os mutantes da Terra. Sobram apenas 198, em uma jogada editorial criada para reduzir a importância mutante nos gibis da Marvel e, assim, atrair os novos leitores.
47 Cisma
Eventualmente, Wolverine começou a discordar das atitudes de Scott Summers – que em pouco lembrava o líder dos X-Men que tinha sido no passado. As diferenças entre os dois acabaram gerando uma ruptura na saga Cisma, publicada nos EUA em 2011. Após uma longa luta, Wolverine funda uma versão dissidente dos X-Men em Nova York, enquanto Ciclope continua tocando o time original da base em São Francisco.
48 Vingadores vs. X-Men
Ciclope passa a acreditar que Esperança Summers (a primeira mutante nascida após a Dizimação e criada no futuro pelo Cable, que é filho do Scott Summers) é a escolhida para receber a Força Fênix e salvar os mutantes da extinção. Por outro lado, Os Vingadores veem o retorno da Fênix com preocupação e querem prender Esperança até entender a ligação dela com a Força Cósmica.
A minissérie evolui para um confronto entre as equipes e Ciclope passa a finalmente ter o controle da Força Fênix, entendendo o que a amada Jean Grey sentiu no passado. No final, Scott e seus X-Men renegados são derrotados.
O final do crossover ainda traz uma reversão dos efeitos da Dizimação, com novos mutantes surgindo na Terra.
49 Uncanny Avengers
Depois do conflito com Ciclope, Capitão América passou a se sentir culpado por nunca ter ouvido as necessidades dos mutantes. Para isso ele cria uma nova versão d’Os Vingadores, que reúne mutantes e homo sapiens lado a lado. O líder é Havok, irmão do Scott, representando assim essa integração.
50 All-New X-Men
Também após Vingadores vs. X-Men o badalado Brian Michael Bendis passou a escrever a nova revista mensal All-New X-Men, que trouxe para o presente os membros-fundadores dos X-Men. Ciclope, Anjo, Homem de Gelo, Garota Marvel e Fera são ainda jovens e se espantam com o futuro que eles mesmos criaram.
Ao mesmo tempo, o Scott Summers assume um uniforme vermelho e se torna um líder mutante próximo do que um dia foi o Magneto.