sábado, 31 de maio de 2014

OS TOP 10 MELHORES E PIORES UNIFORMES DE SUPER HERÓIS

Os 10 melhores UNIFORMES 
10º LUGAR: RAIO NEGRO

O líder dos Inumanos tem, na minha opinião, o uniforme mais legal já criado por Jack Kirby (My Master). Ele tem linhas simétricas, cores escuras e sérias, uma máscara pouco reveladora e aquele adorno sobre a cabeça que fica soltando fagulhas elétricas. O conjunto é harmonioso e dá a Raio Negro a imponência e a nobreza necessárias a um rei tão poderoso. Não me lembro de nenhuma outra criação do mestre Kirby que tenha sido tão bem sucedida em sua composição (Pelo menos no uniforme).



9º LUGAR: BATMAN
Batman junto com o Superman inauguraram os quadrinhos de super-heróis e até hoje fazem um sucesso tremendo. Embora o Super até tenha um uniforme bacana me parece claro que o do Batman é melhor, ao menos o clássico preto e cinza com os elementos tradicionais, as orelhas pontudas, o cinto de utilidades, o emblema no peito e claro a capa mais legal de todos os tempos. É óbvio que as roupichas usadas no seriado e nos filmes idiotas do Joel Schumacker não fazem parte desta lista. E por favor vamos esquecer isto.

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8º LUGAR: JUSTICEIRO
Eu gosto muito deste uniforme porque ele é provavelmente o mais simples que existe, nada mais do que uma camisa com uma caveira estampada no peito. Pronto, temos o anti-herói sanguinário e vingativo conhecido como Justiceiro. Outros emblemas de heróis podem até ser mais famosos, mas com certeza o de Frank Castle é o mais objetivo, mais bem pensado e o único que não precisa de nenhum outro tipo de adereço para se destacar e dizer o que significa.


7º LUGAR: LANTERNA VERDE (Hal Jordan)

Clássico e moderno ao mesmo tempo é o uniforme de Hal Jordan o segundo Lanterna Verde. Criado em 1959 o uniforme passou por muito poucas mudanças desde então. Primeiro temos as cores verde e preta que criam um contraste interessante entre o escuro e o claro, depois temos a roupa em si que não utiliza as famigeradas cuecas por cima da calça tão comuns da época, finalmente há o símbolo estilizado e inconfundível dos Lanternas para dar o toque final. Gerando um resultado visual muito bem equilibrado.
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6º LUGAR: FÊNIX
Jean Grey já usou muitos uniformes horríveis até hoje, (como o da lista que vem depois) mas para compensar também já usou uma das vestes mais bonitas que eu já vi numa heróina. Uma roupa que combina as cores de modo legal, que é sensual sem ser vulgar ou exagerada, que tem um símbolo discreto e bonito e que se liga diretamente a história e aos poderes dela e um lenço amarrado a cintura que dá um detalhe bem diferente da maioria dos uniformes de heróinas.
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5º LUGAR: CODINOME V
Vários heróis usam roupas, poses e falas teatrais, mas nenhum deles faz as três coisas com tanta propriedade quanto o V de V de Vingança , um uniforme exótico, único e muito legal. O que mais chama a atenção é a máscara branca e sorridente de teatro que é ao mesmo tempo engraçada e aterradora. Só podia ser coisa de Alan Moore.

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4º LUGAR: DONNA TROY
Donna Troy já foi a parceira mirim da mulher maravilha, já foi deusa, titã, semi-deusa, policial do espaço, entidade cósmica, guardiã da realidade, dona de casa, etc. Por isso ela já usou vários uniformes, mas o que melhor lhe coube é o mais recente de todos. Um colante negro com estrelas estampadas que lembra o próprio cosmos. Sinceramente não me lembro de nenhum herói que tenha usado algo deste tipo e ficado feio. Taí se o cara não sabe como fazer um uniforme e um codinome bom, bota logo o nome de Cósmico no herói e uma roupa celeste. Pode não ficar nenhum pouco original, mas com certeza escapa do ridículo.
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3º LUGAR: FLASH
Em 1956 a DC Comics resolveu atualizar o velho Flash dos anos 40 para o período do pós guerra e fez um trabalho excelente. Mudou a origem do herói, o homem por trás da máscara e até o uniforme. E foi feliz em todas as mudanças, especialmente na última.
O uniforme do Flash original era vermelho e azul e em vez de máscara o primeiro Flash usava uma panela cretina na cabeça (Embora eu goste de Jay Garrick devo admitir que aquela panela é horrível), mas Barry Allen e consequentemente os próximos Flashes adotariam de vez a máscara e a combinação entre o vermelho e os raios amarelos do uniforme
Nascia assim um dos uniformes mais bonitos que casa perfeitamente tanto com a personalidade hiperativa e alegre dos flashes quanto com seus poderes.

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2º LUGAR: RORSCHACH
Fazer um personagem detetive é fácil, basta que você coloque nele um chapéu e um sobretudo. Mas essa facilidade é um problema para a originalidade. Como fazer um investigador clássico parecer único e diferente? O genial Steve Ditko tinha resolvido isso quando criou o Questão, fazendo com que ele usasse uma máscara sem rosto, deixando o personagem extremamente enigmático. O ainda mais genial Alan Moore ao escrever Watchmen resolveu se basear no Questão para criar o seu detetive e pensou numa coisa simples, pórem marcante. Rorschach usa uma máscara com um desenho simétrico, o mesmo utilizado nos testes que lhe deram seu nome. Sacada estupenda que eu não teria nem em um milhão de anos.














1º LUGAR: HOMEM ARANHA
Simplesmente o melhor de todos os tempos. Steve Ditko criou com a simplicidade de um mestre um uniforme original, único e diferente de tudo o que havia até então. Basta olhar para ele e já sabemos em que se baseiam seus poderes e habilidades e qual é o estilo do personagem. Nunca um herói teve um uniforme tão emblemático e original, tanto é que até hoje o Teioso usa o mesmo. É certo que houve uma época em que ele usou o uniforme negro, mas a roupa preta no fundo não passava de uma variação do clássico e era igualmente muito boa.

E agora os 10 piores:


10º PUNHO DE FERRO
O Punho de Ferro é um artista marcial, capaz de canalizar a energia do ki para suas mãos e desferir poderosos socos que lhe valeram o nome. Ótimo, só que com tanta opção de roupa que ele poderia usar, já que ele é um lutador podia usar um kimono ou algo parecido, ele me escolhe essa porcaria verde amarela, com uma bandana tosca, esta gola de conde Drácula e estas sapatilhas de balé. Ah, Punho de Ferro é por isso que você nunca consegue sair da quinta divisão heróica
9º O PRIMEIRO UNIFORME DOS X-MEN
Com o sucesso que os X-Men fazem hoje em dia, é difícil acreditar que eles quase foram cancelados pela Marvel no começo de carreira. Eu não tenho certeza das razões que abalaram as vendas do gibi, mas com estes uniformes berrantes e essas máscaras bisonhas, provavelmente o visual era uma coisa que atrapalhava também, mas pior do que ver um bando de moleques usando roupinha de super herói infantil, é ver a bela Jean Grey usando uma droga destas também, é simplesmente brochante para os nerds tarados de plantão, com certeza a molecada devia achá-la a heróina mais “sem graça” de todas.
8º PRIMEIRO UNIFORME DO WOLVERINE
É todo mundo acha o Wolverine o maior, que ele arrebenta, estraçalha, que é o melhor no que faz. Mas logo que ele surgiu, ele não era tão bom assim, afinal se ele continuasse usando essa primeira máscara medonha que mais parece uma carranca indígena, duvido que ele teria feito sucesso.

7º SR. INCRÍVEL ORIGINAL
Eu gosto muito do Sr. Incrível novo, ele tem um uniforme bacana, é um personagem legal, mas o velho…bom eu nunca li história nenhuma com ele, mas quando vejo este uniforme horrível, nem tenho vontade. Essa calça mamãe sou gay, essa máscara de luta livre e essa jaqueta verde abacate são de doer. Mas o pior de tudo é este emblema que ele traz na barriga, dourado e escrito “fair play”, que em bom português quer dizer “jogo limpo”. Se o poder deste mano era a super inteligência porque ele decidiu escrever esta bobagem no uniforme e usar uma coisa tão feia?



6º ROBIN
O primeiro Robin sofreu até dizer chega, perdeu os pais, foi treinado por um mentor folgado, não dá sorte com suas namoradas, não consegue emplacar um gibi, vive a sombra de seu mestre e até hoje tem uma gigantesca fama de gay e uma legião de fãs de quadrinhos que o odeiam. Também um cara que começa vestindo uma sunguinha dessas e uma capinha de banana queria o quê?
5º ZAN & JAYNA (SUPERGÊMEOS)
Vão pensar que eu gosto de pegar no pé desses dois, por que tna minha lista de piores poderes Zan já tinha dado as caras, mas pela-mor-de-deus. O que é esta coisa que eles usavam, dois macacões roxos , golas enormes e cabelinho de emo. Quem é que iria respeitar esta dupla? Ah, além de tudo tinha aquele macaco débil mental do Glick, simplesmente o pior mascote de herói que eu já vi, macaco idiota, sinto muito mas eu odeio ele, não consigo pensar nele sem xingá-lo, macaco escroto.


4º HOMEM BALA E MULHER BALA
Que eu posso dizer sobre esses dois? Eles tem um codinome ridículo, formam um casal ridículo e usam…usam…estes chapéis elegantes que justificam seus codinomes imbecis.
3º HOMEM 3D
Bom, a cagada já começa no nome: HOMEM 3D, com certeza um dos piores codinomes da história. Em seguida temos a forma que os poderes do 3D funcionam, são dois irmãos Hal e Chuck, um vive em nossa dimensão o outro foi parar em um universo paralelo, ao colocar um belíssimo par de óculos vermelho e verde!!! Hal trás para o nosso mundo uma versão berrante de Chuck para combater o crime.
Como se não bastasse o nome e a forma idiota do poder se manifestar, o camarada ainda me veste esta coisa aí embaixo, se eu fosse o Hal eu nunca, mais nunca mesmo vestiria esses óculos. Esse irmão escroto que fosse para a pqp.

2º PANTERA
Muito embora eu adore o gibi da Sociedade da Justiça e goste muito de Ted Grant, o Pantera. A verdade precisa ser dita, Ted o que você tinha na cabeça quando resolveu vestir essa COISA! Meu deus, parece uma destas fantasias de pelúcia que uns sujeitos vestem para ficar alegrando criançada em frente de loja de brinquedos. Imagine só um camarada vestido de Garfield, Pantera Cor de Rosa ou de Mickey Mouse correndo por aí para enfrentar os bandidos. É claro que ninguém iria respeitar o caboclo, o pior é que o Pantera é só um boxeador que nem poderes possui. Como é que ele ainda está vivo até hoje? Afinal se eu fosse um criminoso só por raiva atirava nele primeiro. O cara só pode ser tão bom quanto o Batman ou ter um poder secreto que ninguém sabe: Sorte, muita sorte.
Eu duvido, mas duvido mesmo que alguém sairia para combater o crime vestido de bicho de pelúcia, por mais que os desenhistas o coloquem em poses ameaçadoras, simplesmente não convence. Pobre Ted só faltava usar pantufas.


1º FALCÃO DA NOITE
Para começo de conversa, este é um personagem de 17º categoria da Marvel, uma cópia xexelenta do Batman, enfim um perfeito zero a esquerda. Como se isto já não fosse o bastante o Falcão é dono do mais ridículo uniforme que eu já vi.
O cara se veste de negro, ou azul, ou sei lá o quê (os desenhistas não chegam num acordo sobre as cores). Me coloca uma máscara de baile de fantasia gay horrorosa, usa umas plumas de pavão no cio, e carrega no peito um enorme e berrante falcão o amarelo do maior mau gosto possível que só serve de sinalizador e alvo para bandidos.
O Falcão da Noite conseguiu passar longe do Batman, longe de super-herói, longe de qualquer coisa que preste, mas esta perfeito para desfilar no Carnaval do ano que vem.
Há muitos outros uniformes legais e cretinos nos quadrinhos, se você se lembrar de algum me lembre por favor.

Fonte: Multiverso

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Arnold Schwarzenegger - 10 melhores e piores filmes


Arnie nasceu na Áustria em 1947 e ficou conhecido por ter sido eleito cinco vezes Mr. Universe e sete vezes Mr. Olympia. Migrou para Hollywood, onde conquistou notoriedade como ator e, mais tarde, prestígio político. Em 2003, deu uma pausa na carreira para assumir o cargo de Governador do estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Deixou a função no final de 2011, quando passou a trabalhar na retomada de sua carreira de intérprete.


Os melhores


Os Mercenários 2 (2012)

Ok, ok... eu sei que Os Mercenários 2 está longe de ser uma obra-prima, mas é inegável que se trata de um filme bem divertido. Foi o primeiro realizado por Arnold Schwarzenegger depois de deixar o governo da Califórina, nos Estados Unidos. O ator vive um mercenário rival do grupo de Sylvester Stallone, mas que acaba ajudando este para pagar uma dívida.



Além de Sly e Arnie, o longa conta com a ilustre presença de Bruce Willis. O personagem de Schwarzenegger, por sinal, rouba uma das frases mais famosas de Willis, soltando um "Yippee-ki-yay" no meio do filme. O ator voltará a se encontrar com Stallone em Os Mercenários 3 e The Tomb.

Irmãos Gêmeos (1988)

Nem só de ação vive Arnold Schwarzenegger. O ator também já mostrou diversas vezes que sabe fazer comédia. Na maioria das vezes, mantém o tipo durão, mas não é isso o que vemos em Irmãos Gêmeos. Ele interpreta o inocente e calmo Julius Benedict, que um dia descobre que tem um irmão gêmeo. O sujeito é vivido por ninguém menos que Danny DeVito.



A premissa é bem divertida e a dupla possui uma ótima química, que pôde ser vista mais uma vez em Junior (1994). Twins (no original) é dirigido por Ivan Reitman e conta ainda com as participações de Kelly Preston, Trey Wilson e David Caruso.

Comando para Matar (1985)

Dirigido por Mark L. Lester, Comando para Matar é um dos melhores filmes de ação dos anos 80. O longa deixa de lado qualquer complexidade narrativa para investir em uma coletânea de sequências de explosão e frases de efeito, que fizeram do filme uma espécie de clássico da Sessão da Tarde.



O elenco conta ainda com as presenças de Rae Dawn Chong, Dan Hedaya, Vernon Wells e Bill Paxton, mas o destaque mesmo é Arnold Schwarzenegger, que surge como uma espécie de exército de um homem só. Os fãs de Charmed e Melrose Place vão gostar de ver Alyssa Milano como Jenny, filha sequestrada de Arnold.

Um Tira no Jardim de Infância (1990)

Um dos filmes de Arnold Schwarzenegger mais exibidos na TV aberta no Brasil, Um Tira no Jardim de Infância traz, mais uma vez, o astro de ação se dedicando a fazer humor. O longa conta a história de um policial disfarçado de professor em um jardim de infância que é frequentado pelo filho de um procurado bandido.



O sujeito se mete em diversas confusões e a relação entre ele e suas crianças é um dos principais destaques da produção. O personagem vai conquistando as crianças no mesmo ritmo em que cativa o espectador. Muito divertido!

Conan, o Bárbaro (1982)

Primeiro grande sucesso de Arnold Schwarzenegger, Conan, o Bárbaro traz o ator na pele do famoso personagem-título, um guerreiro de busca vingar a morte dos pais e de boa parte do povo de sua aldeia. Ele se vê obrigado a enfrentar o temido Thulsa Doom (James Earl Jones) ao receber uma importante missão do rei Osric (Max von Sydow).



O longa arrecadou aproximadamente US$ 70 milhões nas bilheterias mundiais. Recentemente, ganhou a refilmagem Conan, o Bárbaro (2011), com Jason Momoa na pele do personagem principal. O filme, no entanto, foi um fracasso total de bilheteria, arrecadando US$ 48 milhões diante de um orçamento de US$ 90 milhões.

O Predador (1987)

Um grupo de militares fazem uma missão em plena floresta da América Central quando se deparam com uma assustadora e tecnologicamente avançada espécie alienígena. Esta é a premissa de O Predador, longa que faturou quase US$ 100 milhões nas bilheterias de todo mundo.



Arnold Schwarzenegger vive o protagonista Dutch num elenco que conta ainda com as participações de Carl Weathers e Bill Duke. A franquia continuou com Predador 2 - A Caçada Continua (1990), Alien vs. Predador (2004), Alien vs. Predador 2 (2007) e Predadores (2010), todos sem a presença do ex-governador.

True Lies (1994)

True Lies foi o último trabalho de Arnold Schwarzenegger com o diretor James Cameron, que logo em seguida conquistaria o mundo com Titanic. O longa conta a história de um agente do governo americano especializado no combate ao terrorismo. Nem mesmo sua esposa (Jamie Lee Curtis) conhece a natureza de seu trabalho e isso acaba complicando as coisas quando ela se envolve com um pretenso espião vivido por Bill Paxton.



O filme tem muita ação e humor, tendo faturado US$ 378 milhões em todo mundo. Fala-se até hoje na possibilidade de uma continuação, mas Cameron parece mais envolvido em suas várias sequências para Avatar.

O Vingador do Futuro (1990)

Arnold Schwarzenegger vive um trabalhador comum que começa a ter sonhos que envolvem uma viagem a Marte em O Vingador do Futuro. Sem dinheiro e tempo para tirar férias, ele decide comprar uma experiência em que se imaginaria como um agente especial. A ideia acaba não dando certo e ele se vê numa jornada de muita ação e violência.



Dirigido por Paul Verhoeven, o longa arrecadou US$ 261 milhões em todo mundo. O elenco conta ainda com as participações de Rachel Ticotin, Sharon Stone e Ronny Cox. Em 2012, foi lançada a refilmagem O Vingador do Futuro, com as presenças de Colin Farrell, Kate Beckinsale, Jessica Biel e Bryan Cranston.

O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final (1991)

Em nova parceria com James Cameron, Arnold Schwarzenegger interpreta o androide T-800 em O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final. O personagem volta ao passado para proteger John Connor (Edward Furlong) e sua mãe Sarah (Linda Hamilton), que são fundamentais na luta da resistência contra os robôs em um futuro incerto.



O longa faturou US$ 519 milhões em todo mundo e conquistou quatro estatuetas no Oscar de 1992. É considerado um dos maiores marcos dos efeitos especiais no cinema, principalmente pelo desenvolvimento do exterminador T-1000, vivido por Robert Patrick.

O Exterminador do Futuro (1984)

O Exterminador do Futuro 2 é um filme extraordinário, mas há algo que faz o primeiro O Exterminador do Futuro ainda melhor: Arnold Schwarzenegger vive um vilão! É impagável ver o astro como um T-800 que volta ao passado para assassinar uma jovem garota (Linda Hamilton) antes que tenha um filho.



Orçado em apenas US$ 6,4 milhões, o filme arrecadou US$ 78 milhões em todo mundo, dando início a uma franquia de muito sucesso. Michael Biehn, Lance Henriksen e Bill Paxton completam o elenco da produção, que conta com direção de James Cameron.

Conan, o Destruidor (1984)

Dois anos após Conan, o Bárbaro, Arnold Schwarzenegger voltou a pele do personagem em Conan, o Destruidor, de Richard Fleischer. O filme, no entanto, nem de perto repetiu o sucesso do anterior. O segundo longa traz, mais uma vez, Conan tendo de resgatar uma princesa numa trama que envolve rainhas e demônios.



Sem nomes enigmáticos como James Earl Jones e Max von Sydow, o elenco coadjuvante perdeu força com nomes como Grace Jones, Tracey Walter e Olivia d'Abo. Produzido por Dino De Laurentiis, Conan 2 faturou US$ 31 milhões nos Estados Unidos.

Os piores

O Exterminador do Futuro 3 - A Rebelião das Máquinas (2003)

O Exterminador do Futuro 3 - A Rebelião das Máquinas pode não ser uma grande bomba, mas é inegável que é uma das maiores decepções da carreira de Arnold Schwarzenegger. O filme pode divertir em algum momento, mas nem de longe conta com o brilhantismo dos dois primeiros filmes.



Os atores Nick Stahl e Claire Danes, e o diretor Jonathan Mostow são as novidades na equipe da produção. Por outro lado, as ausências de Linda Hamilton e James Cameron são sentidas. Apesar de não conquistar a crítica, o longa teve um bom desempenho nas bilheterias, tendo faturado US$ 433 milhões em todo mundo.

Guerreiros de Fogo (1985)

Assim que terminou Conan, o Destruidor, Arnold Schwarzenegger logo embarcou em um projeto parecido do mesmo diretor (Richard Fleischer). O filme em questão foi Guerreiros de Fogo, que trazia o ator na pele do misterioso guerreiro Kalidor, que se verá no meio de uma jornada de vingança iniciada por Sonja (Brigitte Nielsen).



Red Sonja (no original) foi um fracasso total de público e crítica, faturando cerca de US$ 7 milhões nos cinemas norte-americanos. O longa mistura ação, aventura e fantasia, mas não se sai bem em nenhum dos gêneros.

Fim dos Dias (1999)

O título de Fim dos Dias é bem autoexplicativo. A trama envolve os planos de uma seita satânica de promover o final dos tempos. Para evitar isso e, consequentemente, salvar o mundo surge Arnold Schwarzenegger, um amargurado guarda-costas que se vê tendo que proteger uma jovem garota (Robin Tunney, que hoje é destaque no seriado The Mentalist).



Dirigido por Peter Hyams, o longa fez bastante sucesso nos cinemas, arrecadando US$ 211 milhões no mundo todo. O elenco conta também com as presenças de Gabriel Byrne, Kevin Pollak e Udo Kier.

Inferno Vermelho (1988)

Consegue imaginar uma dupla de policiais formada por Arnold Schwarzenegger e James Belushi? Pois esta existiu no filme Inferno Vermelho. Você não deve ter visto e não perdeu muito. Arnie vive um policial russo que visita os Estados Unidos em busca de um traficante internacional foragido por lá. Belushi é o policial de Chicago responsável por acompanhar o agente estrangeiro.



Dirigido por Walter Hill, o longa faturou pouco mais de US$ 30 milhões nos Estados Unidos e foi ignorado por boa parte do mundo. O elenco conta com as presenças de Peter Boyle, Laurence Fishburne e Gina Gershon.

O Sexto Dia (2000)

Em um mundo em que a clonagem humana é proibida, um homem acaba batendo de frente com seu clone, levantando uma série de questões e desmascarando um plano de domínio global. Arnold Schwarzenegger, como não poderia deixar de ser, vive o tal sujeito.



O Sexto Dia traz uma trama nem um pouco envolvente e atuações totalmente apagadas. Além de Arnold em dose dupla, o filme tem Michael Rapaport, Tony Goldwyn, Michael Rooker, Robert Duvall e Terry Crews. Dirigido por Roger Spottiswoode, o longa arrecadou US$ 96 milhões em todo mundo.

Efeito Colateral (2002)

Arnold Schwarzenegger vive mais uma vez um "exército de um homem só", mas sem a mesma eficácia de filmes como Comando para Matar. Ele interpreta um bombeiro que viaja para a Colômbia em busca de vingança pela morte da esposa e do filho em um atentado terrorista.



Dirigido por Andrew Davis, o longa faturou US$ 78 milhões em todo mundo, o que não foi o suficiente para superar o orçamento de US$ 85 milhões. O elenco traz ainda nomes como Cliff Curtis, Francesca Neri, Elias Koteas, John Leguizamo, John Turturro e Jane Lynch.

Queima de Arquivo (1996)

Em Queima de Arquivo, Arnold Schwarzenegger vive um agente federal que é designado para proteger um a testemunha importante em um caso contra uma empresa bélica que pretende vender uma nova arma no mercado negro. O ator contracena com Vanessa Williams, James Caan, James Coburn e James Cromwell.



Dirigido por Chuck Russell, o longa foi bem nas bilheterias mundiais, onde faturou US$ 242 milhões, mas não conseguiu conquistar a crítica, que esperava melhores atuações e um clima de suspense melhor construído.

Volta ao Mundo em 80 Dias - Uma Aposta Muito Louca (2004)

Volta ao Mundo em 80 Dias - Uma Aposta Muito Louca foi um dos poucos a ter a participação de Arnold Schwarzenegger durante o período em que foi governador da Califórnia. E talvez tivesse sido melhor focar a atenção na carreira política. Adaptação do clássico de Júlio Verne, o longa faturou pouco mais de US$ 70 milhões nos cinemas de todo mundo, tendo custado US$ 110 milhões.



Resumindo, o filme foi um fracasso de público e crítica. Sorte de Arnie que seu papel era tão pequeno que a mídia preferiu atacar os protagonistas Jackie Chan, Steve Coogan e Cécile de France. A direção é de Frank Coraci.

Batman & Robin (1997)

Se tem um lugar que Batman & Robin se sente confortável é em listas de piores. Poderia muito bem marcar presença em listas de piores filmes do Batman, piores adaptações dos quadrinhos e, como vemos aqui, piores filmes de Arnold Schwarzenegger. Com George Clooney na pelo do Homem-Morcego, o longa traz Arnie como o vilão Mr. Freeze.



Dirigido por Joel Schumacher, o longa pegou tão mal para a franquia Batman que foram precisos oito anos para que o estúdio tomasse coragem de lançar outro filme com o herói, no caso Batman Begins.


quinta-feira, 29 de maio de 2014

As Melhores Histórias do Homem-Aranha

Homem-Aranha: repleto de boas histórias.




O personagem mais popular da Marvel Comics e de maior sucesso da editora – criado por Stan Lee e Steve Ditko em 1962 – tem uma longa (e conturbada) história editorial. Veja aqui post em três partes do HQRock sobre a trajetória do “amigão da vizinhança” nos quadrinhos, em termos editoriais e cronológicos.
Mas o Homem-Aranha sempre soube honrar sua popularidade com algumas das melhores histórias já publicadas pela Marvel. Vejamos aqui uma lista selecionada das 20 melhores histórias do Homem-Aranha.
Os critérios para a seleção envolvem a importância da história dentro da cronologia; a qualidade dos textos e desenhos; a situação como “obras de referência” para o personagem ou a indústria de quadrinhos em geral; e, por fim, a presença em outras listas do tipo. Também foi buscado um equilíbrio entre as histórias “clássicas” e aquelas mais contemporâneas. Claro que o unanimidade é impossível, mas a presente lista – que não se pretende “definitiva” – tenta ser o mais eficiente possível.
Fica a dica para aqueles que pretendem se aprofundar no universo do amigão da vizinhança. Uma parte é de relativo fácil acesso nas livrarias em geral e outras só serão encontradas nas comic shops, as lojas especializadas em quadrinhos. Mas cada uma vale a pena ser lida. Divirta-se!
01 – A Noite em que Gwen Stacy Morreu

A mais clássica aventura do Homem-Aranha.
Amazing Spider-Man 121 e 122, 1973, por Gerry Conway, Gil Kane e John Romita.
Em 1965, quando Lee e Ditko ainda escreviam as aventuras do aracnídeo, acharam que, após dois anos de publicação, era chegada a hora de dar uma “turbinada” na revista do Homem-Aranha. Assim, fizeram com que Peter Parker terminasse o colegial e entrasse na Universidade Empire State, em Nova York. Dentre seus novos colegas estavam Harry Osborn e Gwen Stacy, com quem o rapaz logo engataria um romance. Por anos, Gwen foi a “namoradinha dos quadrinhos”, uma personagem bastante querida dos fãs, desenhada com uma beleza plástica única por John Romita, quando este assumiu as histórias em 1966.
Mas os escritores achavam Gwen enfadonha e preferiam a personalidade mais volátil e menos controlada de Mary Jane Watson, a namorada de Harry. Assim, numa reunião editorial se decidiu que Gwen devia morrer e coube ao novato Gerry Conway – escrevendo Amazing Spider-Man há poucos meses, em substituição a Stan Lee – a tarefa de criar a história. E Conway, aos 19 anos, criou um clássico absoluto dos quadrinhos, para muitos o marco decisivo da passagem da Era de Prata dos Quadrinhos para a Era de Bronze. O impacto da morte surpresa de Gwen – não foi anunciada na capa nem na publicidade – não pode ser medido e, na época, enfureceu os fãs. Numa era de “mortes vazias” como são os quadrinhos hoje, talvez seja difícil entender a importância da história da morte de Gwen Stacy, mas este foi um marco literal dos quadrinhos do Homem-Aranha, da Marvel e do mercado como um todo. De brinde, um grande confronto com o Duende Verde e a morte deNorman Osborn (esta, não durou tanto…).
02 – A Morte de Jean DeWolff

O Devorador de Pecados: assassino de Jean DeWolff.
Spectacular Spider-Man 104 a 107, 1985, por Peter David e Rick Buckler.
Parece que a morte inspira as pessoas. Peter David era um funcionário da Marvel que trabalhava no setor de marketing. Ao aproximar-se da linha editorial, conseguiu convencer o Editor-Chefe Jim Shooter e o editor assistente responsável pelas histórias do Homem-Aranha, Jim Saliscup, de que poderia escrever uma história do personagem. E o texto que produziu impressionou tanto os editores que decidiram não apenas publicá-lo, mas fazer dele o marco da mudança de rumo da revista secundária Peter Parker: The Spectacular Spider-Man. A revista fora criada em 1976 porGerry Conway com o objetivo de abordar maistemas sociais do que a principal Amazing Spider-Man, voltada assim, para temas mais humanos. Os escritores seguintes – Bill Mantlo, Chris Claremont, Roger Stern – não deram a mesma pegada, tornando-a simplesmente uma segunda casa de aventuras do aracnídeo. E Al Migron a tornou uma revista de comédia escrachada, no que não foi bem-sucedido e a reação dos fãs foi ruim. A editoria da Marvel decidiu torná-la mais séria, violenta e sombria, num contraponto à Amazing, mais tradicional. E quem inaugurou a nova fase? O estreante Peter David e sua história sobre a morte de Jean DeWolff.
A capitã da polícia de Nova York era uma personagem secundária nas histórias do Homem-Aranha e não tinha sido muito bem explorada, é verdade. Mas Peter David transforma sua morte violenta e aparentemente gratuita em um grande marco, numa história repleta de suspense, violência e seriedade. Um assassino serial chamado Devorador de Pecados, a contagem de mortos aumentando, o Homem-Aranha e o Demolidor envolvidos no caso e o aracnídeo ficando completamente possesso ao descobrir que Jean DeWolff era apaixonada por ele e partindo com uma fúria incomum para cima do assassino, o que incluia espancá-lo sem dó nem piedade.
A história já está dentro do espectro da Era Sombria dos Quadrinhos e chocou os leitores com sua robustez, permanecendo, assim, como um grande clássico dos quadrinhos do Homem-Aranha, embora não tão famosa quanto outras histórias. E os leitores mais jovens, acostumados a ver o escritor Peter David mais dedicado justamente às comédias (que ironia!) devem estranhar essa sua estreia com chave de ouro nos quadrinhos.
03 – A Criança Interior

“Criança Interior”: clássico dos anos 1990.
Spectacular Spider-Man 178 a 184, 1991, por J.M. DeMatteis e Sal Buscema.
Que tal um drama psicológico em que dois adultos têm que lidar com seus fantasmas passado, particularmente relacionados à figura paterna? Um deles, filho bastardo de um rico empresário com uma governanta, que sofreu abuso sexual do pai; o outro, o filho único de outro rico empresário, que nunca teve muito tempo para a criança e criou nela a sensação de que nunca o que fazia era suficiente para agradá-lo. Pois este é o conteúdo desta brilhante história escrita por J.M. DeMatteis em sua estreia como escritor fixo da revista Spectacular Spider-Man em 1991.
DeMatteis aprofundou os aspectos psicológicos dos personagens, explorando a tensão de Harry Osborn entre lidar com o passado criminoso do pai (Norman Osborn, o Duende Verde) e, ao mesmo tempo, admirá-lo profundamente, e no fundo, querer ser digno e à altura dele. Em paralelo, o drama de Ratus – personagem criado pelo autor em sua passagem no Capitão América – que é um jovem que tenta se aproximar do pai que lhe abusou, mas ao mesmo tempo, foi transformado em um monstro quase sem mente, um híbrido entre homem e rato.
E no meio disso tudo está o Homem-Aranha, tendo que lidar com os dois. A arte de Sal Buscema – um grande veterano da Marvel e do Aranha – é um caso à parte e está, aqui, em seu melhor momento.
04 – O Espetacular Homem-Aranha

A estreia do Homem-Aranha: curta, eficaz e definitiva .
Amazing Fantasy 15, 1962, por Stan Lee e Steve Ditko.
Um conto de apenas oito páginas que mudou os quadrinhos. O dono da Marvel Comics no início dos anos 1960, Martin Goldman, não gostou da nova ideia de Stan Lee de um herói com nome de aranha. Mas deixou o escritor publicar sua história no ultimo número de Amazing Fantasy, porque a revista ia ser cancelada. O resultado? Foi o maior sucesso da Marvel até então! Esta história revolucionou os quadrinhos por apresentar um herói imperfeito, humano, que tem que lidar com problemas humanos: não é popular na escola, é órfão, a tia que o criou está muito doente, eles não têm dinheiro para pagar o aluguel etc.
Além disso, quando tudo parecia que ia melhorar – ele ganha superpoderes em um acidente e passa a ganhar dinheiro como uma atração na televisão – tudo piora: seu tio é assassinado em um assalto banal. E o pior: quando vai atrás do assassino, descobre que é o bandido que deixara escapar por pura arrogância, já que teria a habilidade de prendê-lo facilmente. Assim, aprende de verdade o valor da máxima de seu tio: “com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades“. Um clássico absoluto! O sucesso de Amazing Fantasy 15 garantiu ao Homem-Aranha ganhar a sua própria revista em seguida.
05 – Ascensão e Queda do Rei do Crime

Rei do Crime ataca o Homem-Aranha.
Arco de histórias publicado em várias edições de Amazing Spider-Man, entre os números 50 e 85, 1967-1970, por Stan Lee e John Romita.
Parte considerável da áurea fase de Lee e Romita à frente da revista do Homem-Aranha nos anos 1960 foi dedicada à construção do personagem Rei do Crime. Esse conjunto de histórias mostra a ascensão e a queda de Wilson Fiskem toda a sua glória! Começando na clássica “Spider-Man No More”, da edição 50, na qual Peter Parker desiste de ser o Homem-Aranha – e deixa seu uniforme numa lata de lixo (cena adaptada no cinema mais tarde) – e a ausência do herói motiva Wilson Fisk a reunir todas as quadrilhas sob o seu comando, o que dá certo. Também é o fecho do personagem de Frederick Foswell, alguém essencial nos primeiros anos do Homem-Aranha, embora depois esquecido.
Em seguida, o Rei do Crime entra em uma disputa com o Cabelo de Prata pela posse de uma tableta de argila antiquíssima que teria a fórmula da fonte da juventude. E por fim, a queda do vilão quando sofre o ataque de um rival chamado O Planejador, cuja a identidade secreta irá destruir o mundo de Wilson Fisk.
É um conjunto admirável de histórias! Pena que depois disso, nunca mais o Rei do Crime foi um adversário digno do Homem-Aranha. Nos anos 1970, ele terminou sendo de mais valia contra outros personagens, como o Capitão América, até se consolidar como o arquiinimigo do Demolidor na célebre fase de Frank Miller com este personagem. Fisk continuou aparecendo nas histórias do aracnídeo, mas muito mais como um jogador dos bastidores do que um adversário.
06 – O Menino que Colecionava o Aranha

Um história secundária que se tornou uma favorita dos fãs.
Amazing Spider-Man 248 (história secundária), 1984, por Roger Stern e Ron Frenz.
Nada de batalhas grandiosas nem tramas complexas. O grande trunfo desta é a singileza. Publicada como uma história secundária dentro da revista, este conto trouxe uma sensível história em que o Homem-Aranha visita um menino que é o seu maior fã e está no hospital.
A conversa entre os dois é interessantíssa e serve como uma reflexão de Peter Parker sobre os seus anos como herói. Esta tem presença certa em praticamente todas as listas de as melhores histórias do personagem. Outro golaço de Roger Stern.
07 – O Duende Vive!

O maior confronto do Aranha com o Duende Verde.
Spectacular Spider-Man 02, 1968, por Stan Lee e John Romita.
Com o grande sucesso do Homem-Aranha, Stan Lee resolveu experimentar novos formatos para o aracnídeo. Então, decidiu lançar uma segunda revista do herói, mas no formato maior (magazine) e em preto e branco. A edição 01 de Spectacular Spider-Man parece que não agradou, então, para o número 02, Lee e Romita produziram um colossal confronto entre o herói e o Duende Verde, o primeiro desde que ambos descobriram as identidades um do outro. Como brinde, tinha quase 40 páginas de aventura e era em cores! Spectacular Spider-Mannem teve uma terceira edição, mas este número é um grande clássico.
Na trama, Harry Osborn se compadece da situação financeira de seu amigo Peter Parker e decide indicá-lo para trabalhar na Empresa Química do pai, Norman Osborn. O que Harry não sabe é que seu pai foi o Duende Verde e sabia da identidade secreta do Homem-Aranha até esquecê-la em um acidente. A volta da convivência com Peter faz Norman lembrar lentamente de seu passado criminoso, com a tensão crescendo entre os oponentes, mas no meio de uma festa na qual também estão presentes Harry, Mary Jane Watson e Gwen Stacy. Curiosidade: oito anos depois, a Marvel lançaria outra revista com o mesmo título, Spectacular Spider-Man.
08 – Revelações

O maior confronto entre o Aranha e o Duende Macabro.
Amazing Spider-Man 249-251, 1984, por Roger Stern e John Romita Jr.
Uma das melhores coisas do Homem-Aranha nos anos 1980 foi a saga do Duende Macabro. E este é o ponto alto de tudo! Roger Stern tinha criado o vilão para dar uma “turbinada” nas vendas e deu certo e suas histórias foram muito boas. Este arco específico era para ser o momento da virada, na qual Stern iria começar a soltar as pistas da identidade secreta do vilão, mantida em segredo. Contudo, Stern mal terminou esta história, porque entrou em choque com o Editor-Chefe da Marvel, Jim Shooter, e terminou porabandonar a revista do Homem-Aranha justo no número 251.
Na trama, Peter Parker vai à festa de inauguração da nova casa de Harry Osborn e Lizz Allen, que estão casados e à espera de um filho, quando presencia o amigo receber uma carta de chantagem na qual o remetende revela saber que Norman Osborn tinha sido o Duende Verde. Este é o momento em que Harry descobre que o pai foi um criminoso! Peter vai com ele ao encontro e termina descobrindo que o chantageador é o Duende Macabro que está usando as informações dos diários de Norman Osborn para chantagear uma série de homens de negócios. E o Homem-Aranha precisa encontrá-lo logo, já que é possível que Norman Osborn tenha escrito “Peter Parker” em algum desses cadernos! Daí, resulta uma caça de gato e rato entre o Homem-Aranha e o Duende Macabro, num combate violento. Um deleite ao leitor! Sem falar na ótima arte de John Romita Jr., o filho do mestre.
09 – A Morte de George Stacy

A morte de George Stacy em meio à batalha com Octopus.
Amazing Spider-Man 88-90, 1970, por Stan Lee, John Romita e Gil Kane.
primeiro atentado à família Stacy ocorre nesta história. Mas a morte do quase sogro de Peter Parker não é o melhor desse arco que marca a primeira transição entre as artes de John Romita e Gil Kane para que o segundo assumisse a revista do Homem-Aranha.
O prato principal é um dos melhores confrontos entre o Homem-Aranha e o Dr. Octopus, fugindo da cadeia e mostrando como seu domínio dos tentáculos de metal é muito maior do que se esperava. Peter Parker tem que descobrir uma maneira eficiente de deter o homem que matou o seu quase-sogro e é um de seus piores inimigos. Tudo isso com as artes maravilhosas de Romita e Kane no auge!
10 – A Última Caçada de Kraven (ou Perfeita Simetria)

Kraven, o Caçador: clássico dark.
Web of Spider-Man 31 e 32;Peter Parker: The Spectacular Spider-Man 131 e 132; e Amazing Spider-Man 293 e 294, 1987, por J.M. DeMatteis e Mike Zeck.
A Marvel precisava preencher as três revistas mensais do Homem-Aranha por dois meses enquanto ocorria o casamento de Peter Parker e Mary Jane Watson em Amazing Spider-Man Annual 14, lançada naquele verão de 1987. A decisão era para que desse tempo para roteiristas e desenhistas se adaptarem à novidade e garantir que todos lessem a história do casamento antes de continuar com suas histórias pós-matrimônio. Mas o que fazer com as seis revistas? A resposta: criar um arco de histórias mais ou menos independentes. J.M. DeMatteis já vinha fazendo trabalhos para a Marvel com histórias de profundo conteúdo psicólogico e não decepcionou.
Na história, que na época foi chamada de Perfeita Simetria,Kraven, o Caçador, decide desafiar o Homem-Aranha em uma batalha e lhe imprimir uma derrota humilhante, drogando-o e enterrando-o vivo! Conseguirá o aracnídeo escapar dessa? E qual será o preço se conseguir? Os roteiros de J.M. DeMatteis estão altíssimos, como costume, e a arte de Mike Zeck – que trabalhara algumas vezes com o personagem – está em seu melhor momento. Um clássico da Era Sombria.
11 – Desmascarado!

O Duende Macabro arma uma farsa para enganar o Homem-Aranha.
Amazing Spider-Man 275-276, 1986, por Tom DeFalco e Ron Frenz.
Como Roger Stern não pôde continuar a saga do Duende Macabro, coube a Tom DeFalco substituí-lo. E embora seguisse seu próprio caminho, DeFalco fez bonito e sua temporada de dois anos à frente do Homem-Aranha, com o desenhista Ron Frenz, éum dos melhores momentos do personagem. E o ponto alto disso é aqui, nestas duas revistas, a primeira, uma edição especial com 31 páginas, comemorando os 25 anos da Marvel.
Aliado ao misterioso gangster conhecido como O Rosa, o Duende Macabro usa os novos recursos para aperfeiçoar suas armas e iniciar seu plano-mestre, que seria erguer um império de crimesmaior do que o do Rei do Crime, matando o Homem-Aranha no processo. No meio do caminho, porém, surge uma distração quando o jovem Flash Thompson xinga o vilão em uma entrevista na TV, porque este feriu sua namorada Sha Shan em um sequestro aparentemente aleatório. O vilão se aproveita da situação e cria uma armadilha na qual o próprio Thompson terminará acusado de ser o Duende Macabro e dar ao vilão mais tranquilidade para tocar seu plano.
Esta história era para dar início ao fim do mistério da identidade secreta do vilão, mas Tom DeFalcotambém não pôde terminar o trabalho, pois dali há alguns meses seria colocado para fora da revista do Aranha por causa de divergências criativas. Mas esta história ficou muito boa!
12 – Niguém Pode Parar o Fanático!

Clássica batalha com o Fanático.
Amazing Spider-Man 229 e 230, 1982, por Roger Stern e John Romita Jr.
O que acontece se colocarmos o Homem-Aranha contra um dos mais fortes vilões da Marvel? Alguém que não pode ser parado, que é preciso do poder de todos os X-Men reunidos para detê-lo, que pode disputar um mano a mano com o Hulk em pé de igualdade? O escritor Roger Stern responde a pergunta nessa clássica aventura dos anos 1980, quando oFanático vai a Nova York matar a Madame Teia, uma misteriosa mística que cruzava o caminho do aracnídeo naqueles tempos. O confronto exibe os limites do herói em uma história eletrizante. Outro grande momento da áurea fase de Stern e Romita Jr.
13 – A Volta do Devorador de Pecados

A volta do Devorador de Pecados (com Electro de bônus): conflitos psicológicos.
Spectacular Spider-Man 133 a 1336, 1988, porPeter David e Sal Buscema.
Por algum motivo inacreditável, o editor das histórias do Homem-Aranha, Jim Owsley, detestava o material de Peter David para o personagem e não descansou enquanto este não saísse do título secundário do herói, Spectacular. Ao perceber isso, David decidiu fechar o ciclo de um personagem que criara em sua estreia na revista: o Devorador de Pecados. Este conto, junto ao primeiro, é simplesmente uma das melhores histórias do Aranha. O assassino Stanley Carter sai do hospital psiquiátrico onde estava para um liberdade condicional e o Homem-Aranha descobre as consequências da surra que deu nele: o ex-vilão está praticamente aleijado, mancando, gaguejando e surdo de um ouvido. Peter Parker, então, fica em choque ao perceber o que sua força pode fazer nas pessoas e se torna extremamente inseguro. Ao mesmo tempo, o vilão Electro volta à ativa e descobre uma maneira derrotar o Homem-Aranha, que tem medo de machucá-lo como fez com Carter. Este precisa lidar com seus demônios internos, a culpa de matar Jean DeWolff, que era sua namorada, e todas as suas outras vítimas, enquanto escreve uma biografia. Como o herói e o vilão irão lidar com este fardo?
Peter David saiu das revistas do Homem-Aranha e permaneceu apenas no título do Hulk, que já escrevia há mais de um ano e fez um trabalho memorável. Curiosamente, apesar dessas histórias densas e dramáticas do início da carreira, o autor se especializaria na comédia com o passar dos anos.
14 – Dr. Octopus vs. Cabeça de Martelo

Cabeça Martelo vs. Dr. Octopus: primeiro clássico de Gerry Conway.
Amazing Spider-Man 113 a 115, 1972, Gerry Conway e John Romita.
Stan Lee escreveu o Homem-Aranha ininterruptamente entre1962 e 1971, mas ao ser promovido a Publisher da Marvel Comics precisou diminuir seu ritmo de escrita. Roy Thomasassumiu Amazing Spider-Man por um tempo, mas em seguida, Lee voltou para treinar o novato Gerry Conway como seusubstituto oficial. Esta história é apenas o segundo arco de histórias de Conway – o primeiro foi uma história ruim iniciada por Lee – e já aqui o escritor dava pistas de que iria se tornar um dos mais importantes nomes da indústria dos quadrinhos pelos próximos 20 anos seguintes.
Conway cria dois vilões novos, Jonas Harrow e o gangsterCabeça de Martelo e coloca este em rota de choque contra o Dr. Octopus em uma briga de quadrilhas de grandes proporções. É uma história bastante movimentada que mostra inclusive Octopus e May Parker, a tia do Homem-Aranha, em um tipo de romance!
15 – Homem-Aranha & Tocha Humana

Em meio a um sequestro, Peter Parker mostra ao Tocha Humana que é o Homem-Aranha: clássico cheio de humor.
Spider-Man & Human Torch 01-05 (minisseries), 2005, por Dan Slot e Ty Templeton.
Esta é uma daquelas “histórias retroativas“, nas quais o autor reconta fatos já conhecidos, mas acrescentando elementos que não foram revelados antes. Dan Slot, o homem que se tornaria o principal escritor do Homem-Aranha no início da atual década faz aqui um trabalho memorável e despretensioso, em que resgata toda a longa história de amizade-inimizade entre o aracnídeo e oTocha Humana do Quarteto Fantástico. Assim, reconta velhas histórias dos anos 1960 e 1970 unindo tudo em uma narrativa coesa explorando as nuanças dessa “amizade” tão complexa. A história termina no presente, com Johnny Storm descobrindo que Peter Parker é o Homem-Aranha. O fio condutor de tudo é umhumor de muito bom nível, que vai lhe fazer dar altas gargalhadas, embora seja ainda mais engraçado para quem leu as histórias originais nas quais se baseia.
16 – Venom!

Venom faz sua estreia: mais popular vilão dos anos 1990.
Amazing Spider-Man 299 e 300, 1988, por David Michelinie e Todd McFarlane.
O fim (provisório) do mistério do Duende Macabro deixou umvácuo nas histórias do Homem-Aranha: um vilão de peso. Há muito tempo os velhos inimigos não tinham mais a mesma força, então, era preciso criar alguém novo e David Micheliniefez isso. Vindo de passagens bens sucedidas nas revistas dos Vingadores e do Homem de Ferro, o escritor criou Venom, um vilão para os anos 1990. O uniforme negro que o Aranha voltou usando das Guerras Secretas, em 1984 (criado por Jim Shooter e Mike Zeck), foi revelado como sendo um simbionte alienígenaque sugava sua energia vital. O herói se livrou dele, o monstro voltou e foi aparentemente desintegrado. Mas não, Michelinie e o desenhista Todd McFarlane o trouxeram de volta, agora usando o ex-jornalista Eddie Brock, como hospedeiro, alguém que também odiava o aracnídeo.
A história em si não é algo extraordinário, mas é importante por introduzir o principal vilão do Homem-Aranha nos anos 1990. E também foi adaptada para oscinemas em Homem -Aranha 3, de Sam Raimi, em 2007.
17 – MJ descobre a identidade secreta de Peter Parker!

MJ conta a Peter que sabe que ele é o Homem-Aranha.
Amazing Spider-Man 256 a 258, 1985, por Tom DeFalco e Ron Frenz.
Há um novo gangster na cidade, o misterioso O Rosa, que após ter seus planos atrapalhados pelo Homem-Aranha, contrata um mercenário – o guerreiro indígena conhecido como Puma – para matá-lo. Enquanto isso, o Homem-Aranha não consegue entender por que anda tão cansado (era o uniforme negro/alienígena simbionte sugando suas energias). Mas o principal evento dessa história não é nenhum desses: é aqui que Mary Jane Watson revela a Peter Parker que sabe (sempre soube?) que ele era o Homem-Aranha. A revelação muda completamente a relação dos dois, tornando MJ uma grande confidente (e futura esposa!). Um pequeno clássico da ótima temporada de DeFalco e Frenz à frente do título, aqui ainda em seus momentos iniciais.
18 – Guerra de Gangues
Amazing Spider-Man 284 a 289, 1986 e 1987, por Tom DeFalco (idealizador), Jim Owsley, Ron Frenz, Alan Kupperberg e Eric Larsen. (Bônus: Web of Spider-Man 29 e 30, 1987, por Jim Owsley e Steve Gerber).

Guerra de Gangues: saga idealizada por Tom DeFalco, mas realizada por Jim Owsley. Ainda assim, um clássico!
Rei do Crime sumiu! Isso mesmo, Wilson Fisk! Com a notícia se espalhando nas ruas, as principais quadrilhas de Nova York saem em ação, cada uma tentando se impor diante das demais, colocando chefões como Cabelo de Prata, Cabeça de Martelo, O Rosa e até os novatos Azuis. Para ganhar terreno, as quadrilhas empregam mercenários poderosos, como o Duende Macabro e o Halloween. Substituindo o Rei em sua quadrilha, oArranjador tenta manter a posição no topo do submundo, mas gente como o anti-herói Justiceirovai fazer de tudo para acabar com ela de uma vez por todas. O Homem-Aranha tenta ajudar em meio ao fogo cruzado, mas vai encontrar um empecilho no lugar menos esperado: no até então seu amigo, Demolidor. A identidade secreta do Rosa e o plano secreto do Duende Macabro são revelados, enquanto a conduta suspeita de gente como Ned Leeds, Lance Bannon, Roderick Kingsley, Richard Fisk e o capitão da políciaThomas Keating aprofundam outros mistérios…
Em meio à bagunça editorial que era a casa do Homem-Aranha naqueles meses – brigas entre editores e escritores, a demissão de Tom DeFalco do título, uma série de imposições advindas de cima, via o Editor-Chefe Jim Shooter etc. – é impressionante que esta história tenha conseguido ser lançada e trazido uma complexa trama que serve como um incrível fechamento à fase de Tom DeFalco, mesmo que, paradoxalmente, ele não a tenha terminado, por ser substituído pelo ex-editorJim Owsley.
19 – Norman Osborn: A Lista

O Homem-Aranha precisa enfrentar Norman Osborn, agora como o Patriota de Ferro e não mais o Duende Verde.
Norman Osborn’s The List: Spider-Man 01, 2010, por Dan Slott e Adam Kubert.
Desde que voltou da morte, Norman Osborn se tornou o homem mais poderoso dos EUA. Conseguindo desviar a atenção por ter sido o Duende Verde, o vilão foi colocado para liderar os Thunderbolts, um projeto do Governo que usa supercriminosos descartáveis em missões suicidas. Mas a equipe de Osborn foi tão eficiente que sua popularidade começou a crescer entre o público em geral e o vilão foi virando herói. Quando houve a Invasão Secreta dos Skrulls, Osborn matou a Rainha Skrull e consolidou sua nova imagem. Assim, com Tony Stark e a SHIELD caindo em desgraça, coube a Norman o papel de líder da nova agência, MARTELO, e também ser o responsável governamental pela comunidade super-humana, além de ser o líder dosVingadores oficiais, nada mais do que os velhos Thunderbolts. Isso não apenas torna os verdadeiros Vingadores criminosos procurados, como os obriga a pensar um plano para derrubar o vilão. E cabe ao seu velho inimigo Homem-Aranha conseguir provas que prejudiquem Osborn. É isto o que ele persegue nesta história curta e eficiente.
20 – Novas Formas de Morrer

O Homem-Aranha frente a frente com Norman Osborn e seus Vingadores Sombrios. Reinício da carreira do herói.
Amazing Spider-Man 568 e 573, por Dan Slott e John Romita Jr.
Esta história traz o primeiro confronto entre o Homem-Aranha eNorman Osborn e os seus Thunderbolts (que incluem o novo Venom [o ex-Escorpião] e o Mercenário, arquiinimigo do Demolidor), bem como as consequências disso para a vida particular de Peter Parker, especialmente para Harry Osborn. É situada logo após o grande reboot de Um Dia a Mais e Um Novo Dia e mostra o novo contexto em que ninguém mais sabe a identidade secreta do Homem-Aranha, nem mesmo Norman Osborn. Mas o vilão é muito esperto e pode descobrir tudo de novo…
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Poderiam ter muitas outras histórias na lista, mas precisamos restringir não é mesmo?
Ainda assim, o balanço mostra que, não apenas o Homem-Aranha tem muitas histórias sensasionais, como é um daqueles personagens aos quais o tempo fez bem. Assim, como o Batman, o “cavaleiro das teias” teve muitas de suas melhores histórias contadas nos anos 1980, de modo que a passagem para a Era Sombria fez muito bem para o aracnídeo mais famoso do mundo, assim como o fez para o homem-morcego da concorrente DC Comics.
O Homem-Aranha foi criado por Stan Lee e Steve Ditko em 1962, na revista Amazing Fantasy 15, da Marvel Comics. Ele é publicado até hoje na revista Amazing Spider-Man e outras e também é membro dos Vingadores.

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